Os dois clássicos da semifinal, ambos com público muito abaixo da média esperada, 11 e 17 mil presentes, respectivamente, não deixam dúvidas da desconfiança do torcedor em relação a dupla Re-Pa. No caso do Papão, apesar de ter tido maior presença em ambas as partidas, a segunda derrota colocou uma grande incógnita: o que fazer diante da má fase próxima?
“Ano passado, o Paysandu também perdeu jogos dessa forma. O torcedor precisa estar perto da gente. Sei que a vitória não veio, mas com ele afastado do clube as vitórias não vão chegar. Ano passado, vivemos um momento na Série C, falaram que seríamos rebaixados, mas acabamos subindo e esse ano não será diferente”, pede o goleiro Paulo Rafael.
O goleiro, aliás, não esconde que sempre torceu para o Paysandu e teve a mesma sensação diversas vezes, mas acredita que a força do clube é maior que qualquer má fase. “Eu também sou torcedor do Paysandu e não escondo isso de ninguém. Falei que o único time grande que jogaria aqui no estado é o Paysandu, não desmerecendo o Clube do Remo, mas se for pra jogar em time grande daqui só se for onde eu estou”.
De olho em outras competições, o momento é de preparação, só assim o time pode reatar o laço com a Fiel Bicolor. “Não só eles ficaram tristes, mas nós também saímos do jogo de cabeça inchada. tenho certeza que daqui a pouco estaremos preparados para dar a volta por cima e alegrias para o torcedor”, compara Eduardo Ramos.
**Fonte Diario do Pará
Nenhum comentário:
Postar um comentário