À espera do adversário para a decisão do Campeonato paraense, Paysandu viaja para pegar o Navirairense-MT
O Paysandu volta as atenções a dois pontos bem definidos após mais uma derrota para o maior rival e a eliminação do segundo turno do Campeonato Paraense. Um é o confronto com o Navirairense-MT, pela segunda fase da Copa do Brasil. Dia 8 de maio o Papão joga em Naviraí (MS) para tentar repetir o feito do ano passado, quando chegou até a terceira fase do torneio nacional. O outro ponto na mira dos bicolores é a decisão do Campeonato Paraense, com os dois jogos marcados para os dias 12 e 19 de maio. O fato de ter que disputar a Taça Açaí atrapalha a programação do clube bicolor, já que seis dias depois, em Paragominas, o time estreia na Série B do Campeonato Brasileiro contra o ASA-AL.
Ainda sobre a derrota de 2 a 1 para o Remo, Lecheva admitiu que o adversário foi mais objetivo quando teve as chances, ao contrário do Papão, que, segundo ele, não soube aproveitar a maior quantidade de oportunidades criadas. "Pela primeira vez o Remo passou, na outra ficou na decisão (sobre jogos decisivos). Mas futebol é isso. Um clássico não tem favorito em qualquer circunstância", disse. "Eles fizeram até os 30 do primeiro tempo um jogo melhor que o nosso, mas as chances mais claras foram nossas. Pecamos nas finalizações. No segundo tempo o time voltou bem melhor, dominando o jogo, e num detalhe de troca de marcação eles fizeram o segundo gol", completou o técnico bicolor.
Lecheva ressaltou que uma distração geral pode ter sido decisiva. Quando Clébson entrou em campo e acabou fazendo o gol da vitória azulina, ninguém do Paysandu o acompanhou, deixando-o desmarcado e livre para chutar. "Cobrei no intervalo que a gente não estava ganhando a segunda bola e isso culminou em uma superioridade durante algum tempo do Remo. Empatamos, criamos situações, duas com o Rafael (Oliveira), podendo ter virado, e em um detalhe, coisa do futebol, uma distração foi crucial. Não acompanhamos o atleta que tinha acabado de entrar. Isso atrapalhou nossa reação."
Sobre as críticas a alguns jogadores, em especial ao meia-atacante Iarley, Lecheva deixou claro que em futebol nem sempre se consegue ter um dia bom, o que é normal. "Todo jogador que não corresponde às suas funções em campo prejudica. Não só o Iarley como os demais jogadores; temos uma equipe que trabalha em conjunto, sem um jogador que decida sozinho, e quando uma ou duas peças estão em outra sintonia prejudica. Não foi só o Iarley em um dia ruim", admitiu.
**Fonte JAmazonia
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