Com as dificuldades para fechar com os reforços indicados pela comissão técnica, seria de se supor que quando um jogador de alto nível do futebol brasileiro fosse oferecido o clube aceitaria. Mas, na Curuzu, não é o caso do atacante Jobson, do Botafogo-RJ, que estava no São Caetano-SP, e que foi oferecido ao Paysandu. O paraense, de 25 anos, tem contrato com o Glorioso e viria por empréstimo. Nesta temporada, Jobson fez dois gols pelo Azulão no Campeonato Paulista.
O controverso atacante estaria disposto a defender o Papão, inclusive, colocando cláusulas contratuais de rescisão em caso de problemas fora do campo. Além disso, os bicolores teriam que pagar apenas 50% do salário dele, já que o clube carioca iria arcar com a outra parte.
Um dos problemas para a negociação ser concretizada é que a diretoria bicolor teme que os problemas fora de campo do jogador, que já teve casos de consumo de cocaína e agressões, possam contaminar o bom ambiente no clube.
É o que explica o diretor de futebol Clodomir Araújo. "Ele (Jobson) foi oferecido no início do ano. Não temos dúvidas quanto à qualidade técnica dele, mas há os problemas extracampo. Por causa disso ele nem foi cogitado entre a diretoria e a comissão técnica. Aqui queremos evitar os problemas. O Paysandu é um clube em reconstrução. Estamos fazendo a academia e temos que iniciar a construção do CT. Então, temos que deixar problemas novos para lá", explicou.
O dirigente voltou a afirmar que a principal dificuldade encontrada para fechar com os jogadores pretendidos é financeira, em especial por causa da concorrência com outros clubes com maior poder de fogo. "Buscamos atletas que estão em atividade, mas quem se destaca é monitorado por outros clubes. Todos os que foram indicados pela comissão técnica interessam outros clubes, o que dificulta no aspecto financeiro e nós não faremos loucuras nas contratações".
Sobre o impasse quando a vinda do zagueiro Fábio Sanches, Clodomir Araújo garantiu que a proposta bicolor é definitiva e que não haverá recuo quanto às exigências do Mogi Mirim-SP, com quem o defensor tem contrato. "Entre o Fábio e o Paysandu está tudo certo. Já pagamos a dívida do ano passado e acertamos o salário com ele. Quando veio o contrato havia várias exigências e o presidente Vandick, acertadamente, afirmou que o clube não poderia se rebaixar. Se o Mogi aceitar com está, o Fábio vem", garantiu.
**Fonte JAmazonia
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