domingo, 5 de maio de 2013

Sem novidades na estreia


Daqui a 20 dias o Paysandu estreia na Série B do Campeonato Brasileiro depois de sete anos, objetivo buscado incessantemente nos últimos tempos e que foi conquistado com a surpreendente campanha de 2012. No dia 25 o Papão joga, provavelmente no castigado gramado de Paragominas por causa de duas partidas de suspensão, contra o ASA-AL. Para esse confronto, Lecheva já deve ter à disposição a maioria dos reforços que serão contratados. Hoje, comenta-se entre seis a oito novos nomes - embora ninguém tenha sido identificado, ainda -, mas o pouco tempo que essas caras novas terão junto ao clube podem até impedi-las de estarem em campo na Arena do Município Verde. Os bicolores relativizam o pouco tempo, mas ele é fato e é enorme a possibilidade do atual time ser o que vai começar a Segundona.

Até encarar o time alagoano, o Papão terá de três a dois jogos pela frente. Dois deles para decidir o Campeonato Paraense, cujo adversário sai hoje entre Paragominas e Clube do Remo, e um ou dois contra o Naviraiense-MS, pela Copa do Brasil. Entre o segundo jogo final do Parazão, dia 19, até o início da competição nacional serão apenas seis dias de intervalo. Como bem lembrou na semana passada o preparador físico Wellington Vero, quando explicou como será feito o trabalho com os novos contratados, isso demanda tempo. "Dentro de um protocolo que seguimos aqui, eles serão avaliados pelo fisiologista e pelo departamento médico. Dentro dos dados que forem colhidos vamos trabalhar para deixar os reforços aptos para a Série B e a Copa do Brasil", disse Vero.

Já há uma demora na vinda desses atletas. Diretor Executivo de Futebol, o paulista Oscar Yamato está na linha de frente na busca dos reforços. Ele garante que as dificuldades não são tão grandes como são pintadas, e sim há uma busca pela legalidade e obediência às normas do mercado, isso sem contar à total atenção ao que o Paysandu pode pagar, para não correr risco mais à frente.

"Não é questão de dificuldades. Estamos conversando com os atletas e eles estão vinculados a clubes, muitos deles vão disputar o Campeonato Brasileiro. Só depois do clube é que a gente pode finalizar as negociações. Temos um teto salarial, trabalhamos com os pés no chão e não vamos fazer loucuras", afirma Yamato, que não vê o time em grande desvantagem por ter que, provavelmente, começar a Série B com os jogadores que estão no clube.

"Temos um bom elenco e quem vem é para somar. Vamos em busca de uns seis atletas. Temos que fazer um planejamento bem elaborado. Serão 19 viagens muito desgastantes, ao passo que nossos adversários vêm apenas uma vez ao norte. Por isso a necessidade, também, de ter um bom elenco", diz o dirigente, que vê na tentativa do clube em mudar a má imagem administrativa que tem no cenário nacional um ponto a ser exaltado. "Estou feliz porque a diretoria está tentando corrigir os erros do passado. É um novo projeto no Paysandu."

Do jeito que as coisas vão, a formação que deve encarar o ASA deve ter a base que vem atuando, com Zé Carlos ou Paulo Rafael no gol; Yago, Diego Bispo, Raul e Rodrigo Alvim na defesa; Ricardo Capanema, Vânderson, Djalma e Eduardo Ramos no meio-de-campo; Rafael Oliveira e João Neto no ataque.

**Fonte JAmazonia

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