quinta-feira, 9 de maio de 2013

Gramado complicou as manobras do Paysandu


Jogar  contra uma equipe, campo e árbitro desconhecidos se tornou mais complicado do que os bicolores imaginavam. Não foram necessariamente reclamações, mas em todas as entrevistas alguma ressalva diferente era descrita pelos atletas, exceto quando se referiam à importância do resultado.
“O gramado não ajudou muito. Parecia que a bola não quicava com eles, mas nos nossos atletas batia na canela toda hora. Isso não permitiu que o meio-campo tivesse uma atuação muito boa, assim como a lateral-direita, mas o importante de tudo isso foi dar essa confiança para o nosso torcedor”, disse o goleiro Zé Carlos.
Quanto ao placar, não foi bem o esperado, condição mais aguardada à medida que o adversário avançava ao ataque meio descoordenado. “A gente esperava isso. A equipe deles jogando em casa, com o apoio da torcida. Agora, fomos surpreendidos com a maneira desordenada de eles atacarem. Mas a equipe foi bem e conseguiu vencer. Estamos de parabéns”, defende Yago Pikachu.
Já o atacante Heliton foi um pouco além. “Dava para sair até com mais de dois gols. A gente perdeu algumas chances boas, não menosprezando o adversário, mas a gente criou bastante. Fizemos um resultado positivo e agora vamos decidir a vaga dentro de casa, com a vantagem”. 
Sobrou até para o árbitro Alinor Silva da Paixao, em sua segunda partida como profissional do quadro da Cofederação Brasileira de Futebol. “A arbitragem foi um pouco complicada, mas é coisa do futebol. Não tem árbitro perfeito, todo mundo erra. Ele teve alguns equívocos na partida, mas não complicou o resultado”, concluiu o volante Esdras.
O autor do único gol, o atacante Rafael Oliveira, comemorou o resultado, mesmo desperdiçando a “bola do jogo”, que poderia selar a classificação antecipada. “A gente recuou um pouquinho quando não era para recuar, mas seguramos um grande resultado. Tivemos a oportunidade de matar a volta e, já que não matamos, o importante foi vencer. Não é o campo que estamos acostumados, não tivemos o nosso toque, são essas dificuldades que vamos encontrar”.
**Fonte Diário do Pará

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