Givanildo pretende usar a folga da Copa das Confederações para consolidar uma lista de cortes no papão
Mesmo antes de chegar a Belém, o técnico pernambucano Givanildo Oliveira procurou por informações sobre o elenco que encontraria na Curuzu. A maioria dos nomes agradou. Mas o tamanho do elenco, não. São mais de 40 jogadores treinando no Leônidas Castro; 39 deles já estavam no grupo e, após o fim do Campeonato Paraense, outros deixaram o sub-20 para serem incorporados ao profissional, em um caminho natural dentro dos clubes.
O treinador deixou claro, desde as primeiras declarações em Belém, que ficaria inviável ter tanta gente sob seu comando e que o plantel passaria por uma reformulação. Em outras palavras, dispensas vêm por ai. Se levado em consideração que é possível que haja novas contratações, a quantidade de jogadores que pode deixar o bicolor pode ser grande.
Na última quarta-feira, Givanildo fez sua reestreia de fato no comando do time, participando do primeiro treinamento com os novos comandados, muitos deles, velhos conhecidos. Givanildo promoveu um coletivo basicamente com quem não enfrentou o Paraná-PR no dia anterior e, mesmo assim, teve gente suficiente para formar dois times, com alguns jogadores fora. "Esse é o maior exemplo de que assim não dá", comentou Givanildo na ocasião.
Com tantos anos de estrada, o treinador sabe muito bem que administrar vontades e anseios de jogadores de futebol requer muita liderança, paciência e justeza. Mas, com tanta gente, essa relação ficaria inviável. No entanto, com tão pouco tempo de trabalho, com dois jogos seguidos e poucos dias entre eles, qualquer mudança se tornaria inviável. Uma reformulação no elenco é algo que requer um quê de diplomacia para não gerar mal-estar entre os jogadores.
**Fonte JAmazonia
Nenhum comentário:
Postar um comentário