Tempo para corrigir os erros

Paysandu terá 15 dias para aparar as arestas e sair da incomôda situação na Série B

Quinze dias de trabalho até a volta aos gramados. Será esse o tempo que Givanildo Oliveira terá à frente do elenco até o jogo do dia 2 de julho, contra o Guaratinguetá-SP, no Mangueirão. A Segundona está paralisada em virtude da Copa das Confederações. O técnico terá a oportunidade de avaliar o elenco e, até, conhecer melhor a maioria dos jogadores que estão na Curuzu. Alguns deles são os novos reforços que ainda não estrearam, casos do goleiro Marcelo e dos zagueiros Fábio Sanches e Jean.

Após seis anos disputando a Série C do Campeonato Brasileiro, o Paysandu voltou esse ano a ter o gosto de disputar uma Segundona. Porém, pelo menos nas primeiras rodadas, a participação bicolor não foi do jeito que a Fiel esperava. Em seis partidas disputadas, foram apenas cinco pontos conquistados, com um aproveitamento pífio de apenas 27,8%. Para piorar, após a derrota por 3 a 2 para a Chapecoense-SC, na terça-feira, o Papão voltou a figurar na zona de rebaixamento, ocupando a 17ª colocação.

Nos seis primeiros jogos, o Paysandu conquistou cinco pontos dos 18 disputados. O clube conquistou uma vitória (2 a 0 diante do Paraná-PR), dois empates (1 a 1 jogando com ASA-AL e América-RN), além de três derrotas, todas fora de casa (1 a 0 para Ceará-CE e Atlético-GO, além do 3 a 2 para o time catarinense). Destes, quatro pontos foram desperdiçados como mandante, nas duas partidas realizadas em Paragominas, em virtude de punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Sobre o último revés, o atacante Rafael Oliveira prega que o time tem que tirar lições para que os erros não se repitam. Artilheiro bicolor na competição com dois gols, ele sabe que mesmo que fosse um ponto apenas ele seria suficiente para melhorar o astral. "Não era uma vitória, mas era um empate, um ponto fora de casa. Agora é esquecer, descansar um pouco para treinar e dar a volta por cima".

Apesar da Série B ainda estar no seu início, o Paysandu já teve três treinadores: Lecheva, Rogerinho Gameleira (interino) e Givanildo Oliveira. Este último, aliás, esteve à frente do time nos dois últimos embates fora de casa, onde os bicolores saíram derrotados e não conquistaram pontos.

**Fonte JAmazonia