A defesa vulnerável do Papão contra uma equipe da Série A pode ser fatal na Copa do Brasil
Preocupada com a quantidade de gols que o Paysandu vem sofrendo na Série B, a comissão técnica tenta mudar a sina, já que o próximo compromisso será pela Copa do Brasil, na quarta-feira à noite, contra o Atlético-PR. Levar gol em casa é critério de desempate.
Por isso, prega-se na Curuzu mais atenção na marcação, para evitar que a rede bicolor seja balançada, tarefa que tem sido difícil até aqui. Todos dentro do elenco sabem que, na Copa do Brasil, levar gol dentro de casa pode deixar muito mais complicado o sonho da classificação para a quarta fase.
Mesmo com doze gols marcados em oito rodadas da Série B, o Papão tem saldo zerado. Levou a mesma quantidade, média de 1,5 por jogo. O time paraense tem a terceira pior marca dentre os 20 participantes da competição, à frente apenas do Oeste-SP (14) e do Guaratinguetá-SP (17).
O lateral direito Yago reforçou o caráter diferente do torneio nacional e o quanto isso exige uma marcação mais sólida. "É preocupante; o professor sempre fala que nossa maior falha tem sido levar gols em todos os jogos, A gente tem procurado corrigir isso nos treinamentos", comentou. "A Copa do Brasil é uma competição diferenciada, onde gol sofrido conta muito, ainda mais em casa. Temos que trabalhar mais ainda nesta semana que resta para ajustar o que está errado."
A média de gols sofridos, no entanto, não revela que o Paysandu tomou 48% dos gols nos dois últimos jogos, ambos em casa, já com a nova dupla de zaga com Fábio Sanches e Jean. Este último está com o posto ameaçado, pois foi substituído na rodada anterior por Raul, o preferido da torcida.
A compensação é a boa quantidade de gols marcados. Com doze gols, o Paysandu só perde para Chapecoense-SC (18), Joinville-SC (16), Figueirense-SC (14) e América-MG (13). Em tempo, o time paraense tem um jogo a mais que os citados, que ainda vão entrar em campo na 8ª rodada.
O volante Zé Antônio reconhece que a média de gols sofridos é alta, mas também salienta a força do ataque bicolor para contrabalancear os números. "Todo mundo fala dos gols que temos tomados, o que tentamos corrigir, mas estamos fazendo muitos gols e isso é pouco lembrado. É claro que estamos chateados pela quantidade de gols tomados, mas temos tido força para reagir nos jogos importantes", observou
**Fonte JAmazonia
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