Além de levar três gols em um mesmo jogo, Paysandu convive com alto número de cartões amarelos
Em sete jogos, o time bicolor levou 21 cartões amarelos. A busca pela formação titular e o começo titubeante fizeram do Paysandu uma equipe que correu muito e sem muita coordenação em alguns momentos, o que faz com que hoje haja sete jogadores pendurados com dois cartões e um suspenso.
O zagueiro Diego Bispo, o lateral esquerdo Janilson, os volantes Vânderson e Ricardo Capanema, o meia Alex Gaibu e os atacantes Rafael Oliveira e Careca precisam ter mais cuidado para evitarem ficarem de fora. Exemplo do que vai acontecer com Eduardo Ramos, principal jogador do time e que não enfrentará o São Caetano-SP na próxima terça-feira.
O meio-campista já havia recebido cartão amarelo na primeira rodada da Segundona, no empate por 1 a 1 com o ASA-AL, e na derrota por 3 a 2 para a Chapecoense-SC, na sexta rodada da competição nacional. Toda esta quantidade de cartões amarelos recebidos rendeu a posição de vice-líder neste tipo de advertência. O líder é o Bragantino-SP, com 24 amarelos, além de dois vermelhos. O Paysandu não teve nenhum jogador expulso na competição.
Para substituir Ramos, o técnico Givanildo Oliveira só conta com dois jogadores originários da posição: o jovem Helisson e Diego Barboza, que tem entrado no segundo tempo das partidas, porém, quase sempre improvisado como lateral esquerdo. Os outros atletas da posição, Lineker e Djalma, se recuperam de contusão.
Mesmo improvisado, Barboza tem recebido muitos elogios dos torcedores. Talvez por ter características semelhantes às de Eduardo e a capacidade para atuar também como ala o tenha deixado no banco até agora. Em relação ao atual camisa dez, perde na qualidade mas ganha no desempenho atlético.
O Paysandu ocupa, temporariamente, a 10ª colocação da Série B. Mais oito jogos fecham a sétima rodada da competição amanhã e sábado. O Papão joga novamente na próxima terça-feira, às 19h30, no Estádio da Curuzu, diante do São Caetano-SP. Ontem, o elenco folgou e hoje volta aos treinos. Para Givanildo Oliveira, o tempo para trabalhar até a semana que vem terá que servir para aprimorar mais ainda o setor ofensivo e, principalmente, corrigir os erros de marcação apresentados diante do Guaratinguetá-SP.
"Mostramos que nosso time não se apavora, não se desespera, em especial no final do jogo quando eles tinham a posse de bola", disse. "Mas, no geral, a equipe fez menos do que esperava. A doação foi a esperada, mas tomamos muitos gols, e isso não pode. Trabalhamos demais nesse sentido e, pelo que aconteceu no jogo, teremos que trabalhar mais ainda", confirmou o treinador.
**Fonte JAmazonia
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