Não há para onde correr. O futebol vive de resultados, e quando eles faltam, é sinal de que há alguma coisa descompassada. Não que o sinal seja de alerta, mas desperta em quem o sente, um incômodo latente, somente apagado com a reversão do momento. Esse é o Paysandu de agora: um elenco relativamente forte, com qualidade, mas que ainda não emplacou nas competições de nível elevado.
Na Série B, o momento não é animador, a 16ª posição na tabela que o diga. Porém, na Copa do Brasil, a equipe luta em pé de igualdade para ganhar uma identidade, após ter sido fragilizada em campo, diante do Naviraiense-MS, mas reforçada ao retornar perante um adversário mais qualificado, que garantiu um empate no Mangueirão.
São essas lições do passado e os desafios do presente que os jogadores esperam por em prática contra o Furacão. “A gente sabe que um jogo mal feito atrai coisas negativas, então, nós temos que olhar o que aconteceu e evitar cometer nesse jogo. Tudo o que for ruim, não podemos levar a campo. Estamos diante de uma equipe que não vai muito bem, mas não deixa de ser muito difícil. A pressão é muito grande, então vamos tirar proveito do contra-ataque”, revela o meia Alex Gaibu.
Para alguns, o momento pode ser de preocupação, mas para outros, o futebol tem sua recompensa nos momentos mais oportunos. “São coisas do futebol. Se você for pegar o São Paulo, que tem um dos melhores elencos do Brasil, as coisas também não estão dando certo. Mas eu acho que ainda há tempo de encaixar o que vínhamos fazendo e conseguir a vitória. Os erros custam essas vitórias, só espero que essa fase passe e o Paysandu entre no rumo das vitórias, onde merece estar”, compara o meia Eduardo Ramos.
**Fonte Diario do Pará
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