Depois de uma viagem longa e com resultados desastrosos, o Paysandu volta a campo, nesta terça-feira, às 21h50, para enfrentar o Figueirense, na Curuzu, em partida válida pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os bicolores vão atrás, a todo e qualquer custo, de uma vitória para espantar a crise que já rendeu graves consequências, entre elas a saída do técnico Givanildo Oliveira. No lugar dele, Rogerinho Gameleira toca o barco alvi-celeste em busca da terceira vitória em 11 jogos na Segundona.
Ainda em Natal (RN), o Paysandu mergulhou numa crise interna que aos poucos vai minando o psicológico dos jogadores. Foram duas demissões de técnicos, algumas dispensas e nenhum resultado efetivamente convincente. E para completar, após a derrota diante do ABC, o treinador bicolor não poderá contar com o volante Ricardo Capanema, em tratamento médico, além dos zagueiros Fábio Sanches e Jean, e o meia Alex Gaibu, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.
Assim, a equipe desenhada por Rogerinho, segundo ele próprio, não pode sofrer grandes alterações sem um trabalho mais elaborado. Para tanto, o interino já determinou a volta de Diego Bispo, do lateral-esquerdo Janílson e do meia Diego Barboza. No lugar de Capanema, Esdras ocupa a posição de primeiro volante, com Zé Antônio na saída de bola.
Espantar a má fase que o coloca na 17ª posição, com nove pontos, tem sido uma obrigação constante, embora o adversário represente um perigo muito maior do que os adversários em situação semelhante na tabela. O Figueirense, por sua vez, está na zona de classificação, com 19 pontos, em quarto lugar.
Em tese, a equipe do técnico Adilson Batista requer toda atenção, sobretudo nas jogadas aéreas, mas se depender do elenco alviazul, mais uma vez esta será a chance de resgatar a confiança no elenco, e acima de tudo da torcida, que já deu mostras de insatisfação ao invadir o treino coletivo de ontem. Sem escolhas, é vencer ou suportar a pressão que está por vir.
**Fonte Diario do Pará
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