Contusão do jogador não preocupa os médicos, que garantem a presença do meia na próxima rodada
Contra o ABC-RN, o meia Eduardo Ramos sofreu uma entrada forte do zagueiro Rogélio aos sete minutos do primeiro tempo, tentou permanecer em campo, mas não aguentou as dores na panturrilha esquerda e foi substituído aos 14. A preocupação da torcidas passou a ser imediata. O departamento médico sabia que só hoje de manhã poderia ter uma ideia melhor sobre a condição do atleta. Esse suspense acabou tão logo ele foi examinado nessa quarta-feira e foi constatado que ele deve estar liberado para treinos já nesse final de semana.
"Não preocupa. Ontem (terça-feira) tive uma pequena reunião com a equipe que o atendeu no estádio. O que foi passado pra mim é que ele está 50% bem, então a preocupação não é imensa. Ele deve retornar aos treinos no sábado ou domingo desta semana", explicou o médico Wilson Fiel, em entrevista ao Globoesporte.com.
Ontem de manhã Eduardo iniciou o tratamento já na fisioterapia e de medicação. De acordo com Fiel, com a melhora apresentada não há, no momento, necessidade da realização de exames. "O exame é para coisas mais graves e a lesão do Eduardo Ramos é simples. Até agora, não vamos necessitar que ele faça exames para saber a gravidade, pois só com medicação e fisioterapia já resolve."
O meia comentou acordou ontem ainda com muitas dores, mas foi tranquilizado pelos membros do DM. "Conversei com os médicos e eles disseram que é normal eu sentir estas dores hoje (ontem) e amanhã (hoje). Foi uma pancada forte entre a panturrilha e o tornozelo. É uma região da musculatura que envolve o tendão e por isto está inchado e tão dolorido, mas tem bastante tempo para recuperar. Acho que não vai ter problema para jogar."
Sobre a vitória de anteontem, o camisa dez afirmou o que ele considerou determinante para o resultado. "Foi a mudança de atitude mesmo. Sabíamos que se quiséssemos tirar o Paysandu desta situação, tínhamos que vencer. Foi difícil, mas, graças a Deus e também ao Mangueirão - que sempre nos dá energia positiva, conseguimos." O jogador garantiu que, mesmo faltando poucos jogos, ninguém na Curuzu jogou a toalha. "Temos o sonho de tirar o Paysandu dessa situação e esse grupo pensa nesse sentido. O que não nos falta são exemplos de times que se recuperaram. O próprio ABC já conseguiu uma melhora significativa."
Eduardo não nega preferir atuar no estádio estadual que na Curuzu, em especial pelo gramado. "Para mim é sempre melhor de jogar no Mangueirão. Nunca escondi isso. O Mangueirão nos dá sorte. É uma energia diferente e muito boa ali dentro". Em 2013, o Paysandu jogou dez vezes no estádio olímpico, com seis vitórias, dois empates e duas derrotas.
**Fonte JAmazonia
Nenhum comentário:
Postar um comentário