domingo, 17 de novembro de 2013

O Mangueirão como aliado

Precisando vencer o bragantino em Belém, papão comemora a possibilidade de atuar dentro de casa

Na quinta-feira da semana que passou, a diretoria do Paysandu teve a confirmação da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que o jogo contra o Bragantino-SP, na penúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, será mesmo em Belém. A história já é conhecida. Num ato administrativo, a entidade ignorou a suspensão de perda de seis mandos de campo imposta pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) uma semana antes. Os motivos para a mudança foram operacionais. Realizar a partida em Belém requer uma logística muito, mas muito menor do que em Paragominas. Clubes e a emissora de TV que patrocina a competição agradeceram. Para os bicolores, que lutam incessantemente para salvarem uma temporada horrorosa, foi um bálsamo em boa hora.

Não serve como regra, mas nas duas três vezes em usou o estádio estadual nesse Campeonato Brasileiro, o Papão se deu bem. Venceu todas e sequer levou gols. Primeiro foi o 2 a 0 sobre o Paraná-PR, dia quatro de junho, na quarta rodada da competição. Depois, no dia 22 de outubro, pela 29ª rodada, 1 a 0 sobre o ABC-RN. Por fim, antes de ir a Juazeiro do Norte (CE), o Papão encarou o líder e virtual campeão Palmeiras-SP e venceu por 1 a 0, na 35ª rodada.

Isso em nada quer dizer que o Paysandu vai se dar bem contra o Bragantino-SP, dia 23, o tal jogo confirmado para o Mangueirão pela CBF. Mas, dos três adversários enfrentados no estádio olímpico, o Massa Bruta é justamente o menos qualificado. É certo que o ABC ainda luta contra o rebaixamento, mas no segundo turno teve uma recuperação espantosa para quem já era dado como presente na Terceira Divisão.

Mais do que as vantagens de estar em casa, próximo à torcida, há o aspecto técnico que é sempre lembrado pelos atletas. "As vantagens de se jogar no Mangueirão são enormes. O campo é muito melhor e proporciona mais oportunidades de jogadas. É mais fácil de se jogar lá para os dois lados, mas nós conhecemos muito mais o Mangueirão", confirma o zagueiro Raul. "Com certeza a gente prefere o Mangueirão. Ganhamos bem lá e nem levamos gols", completa o meia Djalma.

Curiosamente, algo que é sempre citado pelos atletas não procede, que é o fato do Mangueirão ser dito maior que a Curuzu. Ambos têm as mesmas dimensões, 105m de cumprimento para 68m de largura - sendo que foi o estádio bicolor que teve o campo diminuído dez anos atrás para se adaptar ao estádio estadual. No entanto, o volante Zé Antônio explicou que tudo depende da sensação dos jogadores. Que a amplitude do Mangueirão faz diferença.


"Podem até ser do mesmo tamanho, mas quando se está em campo a clara sensação que se tem é que o Mangueirão é bem maior. É mais amplo, a distância para a torcida é maior. Então, joga-se com mais tranquilidade e parece que sobra mais espaço em campo", confirma o meio-campista.

**Fonte JAmazonia

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