Com um time já com o acesso garantido e outro em vias de ser rebaixado, a partida de ontem foi morna, sem grandes chances de ambos os lados. O Paysandu não mostrou muita empolgação e o Sport-PE também entrou em campo apresentando a tranquilidade de quem não tinha nada a perder. Ainda assim, o primeiro susto do jogo foi proporcionado pelo Papão, aos onze minutos, numa cabeçada do zagueiro Leonardo Dagostini que foi por cima do gol, ameaçando o goleiro Magrão.
O time da casa estava em ritmo de festa e estava mais preocupado em jogadas de efeito do que em objetividade. O goleiro Matheus não trabalhou tanto, mas para o torcedor que estava na Ilha do Retiro pouco importava. A vibração era de gol a cada drible e a cada lançamento certeiro. Aos 18 minutos, o meia Lucas Lima achou o centroavante Neto Baiano na área, que mandou um chute perigoso e por pouco não abriu o placar.
O lance mais perigoso do Sport no primeiro tempo saiu dos pés do volante Rithely, que recebeu na área, deu um drible de letra no zagueiro Fábio Sanches e chutou rente a trave. Nos acréscimos, Neto Baiano chutou duas vezes a gol. O primeiro parou nas mãos de Matheus e, na sequência, conseguiu tirar do goleiro com um belo chute, mas a bola foi para fora.
Na etapa final o Sport relaxou de vez e esperava apenas o fim dos 45 minutos para comemorar melhor o acesso. Como o Paysandu voltou na mesma, a partida continuou sem maiores emoções. Incentivados pela torcida, os rubro-negros até tentaram em alguns momentos, como aos 22 minutos, num cruzamento do ala direito Patrick cruzou que Neto Baiano, livre de marcação, cabeceou por cima do gol de Matheus.
Para os garotos que entraram no fogo, ficou a satisfação por ter atuado com garra e obediência tática."Não demos nosso melhor, mas mostramos garra e vontade", afirmou o volante Washington Chileno. "Nos empenhamos ao máximo. É isso que a torcida espera, vontade e garra de todos. Quem joga tem que honrar a camisa do Paysandu e acho que deixamos uma boa imagem", finalizou o meia Araújo.
**Fonte JAmazonia
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