Mazola “quase” sem problemas

Técnico tem poucas dúvidas para definir o time bicolor

Com a punição de apenas uma partida do volante Augusto Recife, que já a cumpriu, o único desfalque bicolor certo para a partida de sábado contra o Crac-GO é o meia Héverton, pelo terceiro cartão amarelo. Contando com o possível retorno do meia Marcos Paraná, que tem no treino de hoje de manhã a última chance de provar que está bem para voltar depois de um longo período de recuperação de uma lesão, o Paysandu tem chances de ir a Catalão (GO) com quase todo o material humano à disposição. À tarde, delegação bicolor deixa Belém rumo ao interior goiano, em busca de uma classificação que beira o improvável.

Considerado pela imprensa, pela torcida e pelos companheiros como o principal jogador do time, Augusto Recife comentou o julgamento de anteontem na 2ª Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Para ele, fez-se justiça para uma expulsão que ele considerou injusta. No confronto com o Fortaleza-CE, na capital cearense, o bicolor deu uma entrada mais dura no também volante Guto, que o agrediu em seguida, sem bola. Ambos receberam o cartão vermelho.

“Fiquei aliviado, ate porque não fiz nada, dividi a bola e fui agredido. Agora, é me preparar para esse jogo, chegar bem e decidir nossa classificação”, disse o alviazul, que nessa Série C foi expulso duas vezes. De acordo com ele, lances normais de jogo para quem tem a obrigação de ser um marcador e defensor dos zagueiros. “Quem joga na proteção da defesa está sujeito a essas coisas. Fui expulso em Castanhal, contra o Botafogo-PB, ao receber dois amarelos porque tive que parar um contra-ataque. Se tiver que acontecer novamente, de levar um cartão para evitar um gol adversário, não abro mão de ajudar o time.”

O confronto contra a equipe goiana é encarada pelo meio-campista e seus companheiros como uma decisão. Por isso, ordem é repetir os bons momentos apresentados contra o Treze-PB, mas esquecer a apatia de boa parte do primeiro tempo de segunda-feira. “Temos que entrar mais ligados, mais focados. Nos dois jogos fora tivemos uma atmosfera diferente, com todos muito concentrados. Tem que ser assim contra o Crac”, disse Augusto. “Temos que ter o espírito do começo do primeiro tempo e de todo o segundo tempo. Precisamos ir para cima, pois só a vitória nos interessa. É uma decisão para a gente. Temos que vencer e, depois, ver os demais resultados. Contra o Cuiabá-MT abrimos o placar e ele virou. Contra o Treze, se não fosse a dura do Mazola, poderia ter acontecido a mesma coisa. Infelizmente essas coisas aconteceram e não podemos mais repetir isso”, completou o meia Djalma.

**Fonte JAmazonia