sábado, 1 de novembro de 2014

Categoria de Recife de volta

Com muitos desfalques, Paysandu pelo menos vai poder contar com o meio-campista que é certeza de qualidade

Referência de bom futebol, desdobrando entre exímio marcador e com qualidade para armar o jogo, Augusto Recife está no mesmo patamar de Mazola Júnior e Yago Pikachu, considerando o coração do torcedor bicolor. São ídolos em potencial. Quando o Paysandu obteve a vaga na Série B, apesar de Recife não ter atuado no jogo decisivo, o volante/meia era um dos mais aplaudidos na festa do acesso. Ele tirou várias fotos.
Recife tem um passado com bons serviços prestados em grandes clubes do futebol brasileiro. No Cruzeiro-MG, por exemplo, ele fazia parte de um meio-campo, tido como quadrado mágico, que tinha no meia-esquerda Alex o seu principal expoente. Em 2003, o time celeste de Minas Gerais abocanhou a tríplice coroa do futebol brasileiro, segurando três títulos em sequência - Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série A. Naquele time, Recife era um coadjuvante eficiente.  
No Paysandu, Augusto Recife carrega a condição de líder e um dos principais jogadores. É incrivelmente calmo e discreto. Faz o seu papel, como se não ligasse para nenhuma interferência externa. A atitude é fruto da experiência adquirida já aos 32 anos. Este perfil que faz o atleta dar um freio na empolgação dos mais jovens. “Já passaram algumas coisas da equipe do Mogi. Não vamos esperando que seja um jogo fácil. Será difícil, temos que estar preparados e atentos a cada detalhe da partida. Não queremos ser surpreendidos na partida”, disse Recife, que reassume a sua condição de titular, apesar de ter tido um cansaço muscular no início da semana.   
Apesar da ressalva, o meia acredita que o Papão pode se aproximar do que seria o primeiro título do ano do centenário do clube. “O elenco é forte, isso foi provado no último jogo. Sem dois jogadores considerados titulares (referia-se a ele e a Zé Antônio), quem entrou deu conta no recado. O Paysandu é um grupo e não um ou dois jogadores. Temos 32 ou 33 jogadores, não sei bem, e são todos preparados para entrar e ajudar a qualquer momento.”
Sobre a corrida pelo título nacional, ele afirma que se trata de uma realidade que impera há meses dentro do plantel. “A cobrança já existia no nosso grupo. Até antes da nossa classificação, tínhamos traçado esse objetivo. Conquistamos o primeiro objetivo e vamos lutar agora pelo segundo.”
**Fonte JAmazonia

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