segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Menos da metade dos sócios paga mensalidade hoje no clube

A ausência de jogos oficiais, comuns do calendário do mês de dezembro, interferiu bruscamente na arrecadação do Paysandu. O responsável é o próprio torcedor filiado ao programa sócio bicolor. O Sócio bicolor, que registra oficialmente 9.244 torcedores, é o pagamento mensal de um valor determinado para investimento específico no departamento de futebol profissional.
À reportagem, o presidente eleito do Paysandu expôs números aproximados que retratam o déficit financeiro. “O Paysandu tem nove mil sócios, e pouco mais de quatro mil pagam. E, nesse mês, só dois mil pagaram”, explicou Alberto Maia, que substituirá Vandick Lima na condição de mandatário máximo do Papão. Com queda brusca de um programa que injeta, em média, R$ 200 mil mensais no futebol profissional, a diretoria do Paysandu negocia reforços, junto ao mercado, priorizando a austeridade financeira. Está proibido prometer altos salários, embora o clube tenha acertado com jogadores de diversos níveis financeiros. A ideia é que a folha salarial do elenco não ultrapasse R$ 450 mil, pelo menos neste primeiro momento.  
Sobre o assunto, Maia enfatizou que espera que a arrecadação volte a ser um dado favorável a partir do início de 2015. “A minha maior felicidade era que todos esses nove mil pagassem já em janeiro. Tenho certeza que com nove, dez 10 mil torcedores pagando, o plantel seria bem melhor.” Um dos problemas, porém, ainda é a falta de calendário do primeiro mês do ano. O primeiro jogo oficial do Paysandu está marcado para o dia dois de fevereiro, no estádio da Curuzu, contra o Gavião Kyikatejê, pela primeira rodada do Campeonato Paraense. Por enquanto, janeiro será um período apenas de pré-temporada – não está sacramentada a participação bicolor na Copa Amazônia, que seria um torneio internacional.
O quadro atual, que é preocupante, levará o clube a fazer campanhas de conscientização. A ideia é explorar a figura do torcedor como um dos principais responsáveis pela formação de um time competitivo. “A gente espera que o nosso torcedor se conscientize e possa contribuir mensalmente para que nós possamos, a partir de um valor mensal média, investir no futebol. O torcedor, tanto quanto eu, é responsável pela formação da equipe. E conduzir o clube com a maior torcida do norte do Brasil não é pouca responsabilidade, é muita responsabilidade”, frisou Alberto Maia.
**Fonte JAmazonia

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