domingo, 8 de março de 2015

Foi fácil, muito fácil

Papão goleia o Nacional por 4 a 1 na curuzu e fica com um pé e meio na próxima fase da Copa Verde

Na estreia do treinador Dado Cavalcanti, o Paysandu evoluiu a ponto de construir uma vitória tranquila, por 4 a 1, contra o Nacional-AM, pela segunda fase da Copa Verde. Os gols foram dos atacantes Aylon e Bruno Veiga, duas vezes, e do meia Carlinhos. Nailson descontou para os visitantes, em momento praticamente isolado. É bem verdade que o adversário foi frágil, algumas vezes, até ingênuo. Mas o Papão fez a parte dele. Acelerou o jogo quando quis, diminuiu o ritmo quando quis e, com todo esse protagonismo, seria natural uma goleada. Agora, o Paysandu pode perder até por 2 a 0, no jogo de volta, dia 22, em Manaus, que ainda assim vai se classificar à fase semifinal da competição.   
Foi um jogo aparentemente fácil. Tão fácil que o Paysandu quase se complicou. Por sorte, não tomou um gol de empate, o que seria inimaginável tamanha diferença técnica entre as equipes, já no final do primeiro tempo. No início, a estratégia de jogo bicolor fluiu com facilidade, inclusive, com os dois volantes se adiantando para participar do ataque. Radamés segurou um pouco, enquanto Augusto Recife saiu mais para o jogo, funcionando como elemento surpresa. O Papão tinha toque de bola, aproximação entre os jogadores e ultrapassagem dos laterais. Havia mudado para melhor.
Nos primeiros 10 minutos, o Paysandu tinha mais de 70% de posse de bola, enquanto que o Nacional se posicionou atrás e não conseguia sequer ter posse de bola. E nesse cenário,o Paysandu tinha que se aproximar do gol de abertura. Pikachu chutou bola perigosa, o goleiro Rodrigo Ramos evitou. Mas foi Marquinhos, aos nove minutos que perdeu uma chance absurdamente clara.  A cobrança de escanteio foi na primeira trave, William Alves desviou, o goleiro rebateu e Marquinhos, debaixo da trave e com o camisa 1 já vencido, não conseguiu fazer o gol. Aos 14, a blitz alviceleste surtiu efeito. Um contra-ataque rápido, puxado por Aylon, que enfiou a bola para Augusto Recife. A sequência do lance teve um lançamento magistral de Recife e uma finalização, de primeira, de Aylon. Foi um petardo, de bate-pronto. Golaço.
Três minutos depois, Bruno Veiga perdeu chance clara, em bobeada da zaga adversária. Aos 30, Aylon também quase amplia. Depois, incrivelmente, os bicolores deram impressão de negligência. Diminuíram o ritmo da marcação, cederam posse de bola e espaços para o Nacional. Aos 33, o Naça teve um gol anulado. O juiz alega apontou falta em cima de Jhonnathan. Sorte do Papão.
Na etapa final, o Paysandu diminuiu a margem de erro. E voltou a ter bons momentos. Aos quatro minutos, o placar já foi ampliado. Pikachu recebeu, livre de marcação, e preparou um chute cruzado, rasteiro. O goleiro Rodrigo Ramos bateu roupa e Bruno Veiga empurrou a bola para dentro. A partir daí, o Papão resolveu, estrategicamente, recuar para chamar o Nacional. Os visitantes insistiram na bola parada, sem recursos técnicos e táticos, caindo na armadilha projetada por Dado Cavalcanti.
O cronômetro já apontava 32 minutos quando Augusto Recife resolveu se diferenciar em meio a estratégias táticas. O meia colocou o time na frente, quando os companheiros já davam mostras de cansaço. Jhonnathan viu a passagem de Recife e tocou. O volante cruzou, com extrema precisão, e Bruno Veiga cabeceou para gol. A goleada estava se desenhando e foi consolidada apenas dois minutos depois. Uma troca de passes rápida e eficiência. E a bola caiu no pé do meia Carlinhos, que bateu rasteiro. Caprichosamente, a bola bateu na trave antes de entrar.   
O treinador do Naça, Sinomar Naves, já havia até sentado no banco de reservas, resignado. Mas Naves festejou mesmo que discretamente. Aos 40, o sistema de defesa bicolor dormiu e deu espaços para Thiago bater colocado, no canto esquerdo de Andrey.
**Fonte JAmazonia

Nenhum comentário:

Postar um comentário