domingo, 22 de março de 2015

Paysandu joga concentrado

Vantagem de poder perder fora de casa por dois gols para o Nacional testa regularidade da equipe paraense

A maior tarefa do Paysandu, hoje, contra o Nacional-AM, pelo jogo decisivo, que vale classificação à semifinal da Copa Verde, é não perder a concentração. No meio de semana, pela Copa do Brasil, contra o Águia Negra-MS, a equipe vencia por 2 a 0 e permitiu o empate em poucos minutos de relaxamento.
A partida de hoje, a partir das 18h30, em Manaus, testará a regularidade da equipe. O placar do primeiro jogo - 4 a 1 - deixa pouca margem para dúvida quanto à classificação, mas a irregularidade pode ameaçar, mesmo que timidamente, os planos da equipe. 
Para seguir na competição, basta ao Papão conservar a vantagem obtida no primeiro jogo a partir da vitória por 4 a 1. Somente um placar superior ou igual a três gols de diferença para o Naça, seria capaz de tirar os bicolores da Copa Verde. Não é um resultado provável, mas se trata de futebol e é preciso ligar o sinal de alerta e evitar qualquer tipo de surpresa desagradável.
Para isso, superar problemas na equipe é necessário. Mesmo com uma nítida evolução técnica e tática nos jogos já sob o comando de Dado Cavalcanti, o Paysandu alternou momentos bons e ruins nas duas últimas partidas, a ponto de ameaçar uma vitória contra o Castanhal, no Parazão, e a ponto de ceder um empate inimaginável contra Águia Negra-MS, na Copa do Brasil. Nos dois jogos, o Papão fez um primeiro tempo qualificado, abriu vantagem. Na etapa final, porém, o cenário se repetiu: dificuldades ofensivas, time sofrendo razoável pressão, dando margem para complicar as vitórias parciais. O inimigo do Papão, portanto, é a própria falta de padrão bicolor.
Sem tempo para corrigir os problemas verificados, por meio de treinamentos, a comissão técnica tentará amenizar os defeitos usando de expedientes simples: bate-papo. Logo após ver o seu time empatar na última partida, Dado Cavalcanti falou que precisava digerir o resultado e conversar com o grupo. Não se trata, de fato, de medidas energéticas. Tanto que há a tendência de manter os 11 titulares do jogo anterior. Há, talvez, uma pequena dúvida no setor de meio-campo, que Dado conservará até os vestiários do estádio Ismael Benigno. Recuperado de contusão, Rogerinho ameaça a titularidade de Carlinhos.   
Do lado adversário, a novidade estará no banco de reservas. Momentos depois de perder de goleada para o Paysandu, e diminuir consideravelmente as suas possibilidades de classificação, a diretoria do Nacional resolveu demitir o treinador Sinomar Naves, e apostar na mística de Aderbal Lana, treinador bem-sucedido no futebol amazonense no final da década de 90, com vitórias para cima de times paraenses, inclusive. Aderbal Lana tentará fazer o improvável, mas manteve o sentimento de que é possível fazer três ou mais gols no adversário de logo mais. Mas isso vai depender também do próprio Paysandu. 
**Fonte JAmazonia

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