Re x Pa define qual dos gigantes do futebol paraense decide a Copa Verde
O Re x Pa de número 732 definirá o segundo finalista da Copa Verde edição 2015, competição que ganhou status de prioridade no Paysandu, além da importância com que é tratada pelos lados do Baenão. O Mangueirão, como de praxe, será o palco do principal clássico da região Norte, hoje, a partir das 16 horas. Vitorioso no jogo de ida, ostentando um placar parcial de 2 a 0, o Paysandu não admite a situação, mas terá o regulamento debaixo do braço, como dizem. Jogará por qualquer empate ou até mesmo uma derrota que seja por um placar com a diferença mínima, de um gol.
Cabe ao Leão reverter a vantagem. O tamanho da missão é significativo. Apenas uma vitória por uma diferença de dois gols recolocará o Remo para a disputa. Nesse caso, a vaga seria definida por meio dos pênaltis. Se vencer por três ou mais gols, o Leão volta a rugir e a classificação terá um tom azulino. Quem levar a melhor no confronto de 180 minutos, vai encarar o Cuiabá na final da Copa Verde, na corrida por uma vaga na Sul-Americana de 2016.
É inegável que a vitória, até então parcial do Paysandu, vai mediar o confronto. A tendência é que o Clube do Remo tente tomar as rédeas da partida, o que torna a partida com características especiais. Limitando o trabalho da imprensa, em dois dias seguidos, o treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, evitou confirmar qualquer tipo de estratégia, sequer escalando os seus 11 titulares. O que é fato é a ausência de dois atletas de destaque, casos do lateral direito Yago Pikachu e do meia Jhonnatan, ambos suspensos. De acordo com informações extraoficiais, Ricardo Capanema, improvisado como lateral, e Carlinhos são os mais credenciados para ocupar as vagas.
Do lado do Remo, há uma aflição que é ausência de Eduardo Ramos, contundido. Sem o seu principal articulador e camisa 10, o treinador do Leão, Cacaio, apostará em uma receita simples: a velocidade, para suplantar qualquer problema de ordem técnica e tática. A provável escalação do trio Ratinho, Rony e Bismarck é um indicativo claro de como os azulinos pretendem superar o esquema do Paysandu.
As cartas estão na mesa, tendendo para uma classificação bicolor. Isso, no plano teórico. O Re-Pa, por sua vez, atropela favoritismo com alguma frequência. Faz parte da mística. Qual será a lógica de mais um Re-PA decisivo? Eis a questão que vai martelar na cabeça de torcedores alvicelestes e azulinos. A resposta? Só a partir das 16 horas, torcedores! .
**Fonte JAmazonia
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