A fiel bicolor conhecerá hoje, no mangueirão, a nova cara do Paysandu para o resto da temporada
O treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, foi o mentor de uma reformulação do plantel bicolor, visando acrescentar qualidade ao time, sumariamente eliminado do Parazão 2015 e da Copa Verde. Era preciso mudança. E assim foi feito. Hoje, quando a bola rolar no gramado do Mangueirão, já será possível fazer uma avaliação mais precisa do novo Paysandu. Comparando a equipe que foi escalada para a estreia da Série B a de jogos anteriores, restaram o goleiro Emerson, o lateral Yago Pikachu, os meias Augusto Recife e Rogerinho, além dos atacantes Bruno Veiga e Souza. As mudanças mais significativas foram implantadas na zaga. Do quarteto, vão estrear os zagueiros Thiago e Gualberto, além do lateral esquerdo João Lucas.
No setor de meio-campo, a presença de Fahel, exímio cabeceador, pode dar uma alternativa de jogo à equipe. E a julgar pelos últimos treinamentos, outra válvula de escape será o meia Gilson Alves. Volante de origem, mas com boa qualidade para trocar passes e se aproximar do ataque, Gilson pode acabar se constituindo em uma surpresa positiva. O jogador tentará se apresentar à fiel torcida. “Gosto de chegar e dar passes para gols”, garantiu. “Tenho liberdade para sair, mas tenho a responsabilidade na marcação também, para não sobrecarregar o Augusto Recife e nem o Fahel. Temos que marcar bastante e surpreender no contra ataque.”
Para a partida de logo mais, ficou claro como o Papão tentará ganhar do adversário, favorito para levantar o título do Brasileirão. O time alviceleste jogará fechado, não tendo nenhum receio para se retrancar quando tiver sem a posse de bola. Quando recuperá-la, a ideia é implantar velocidade, e ter bom aproveitamento em passes curtos e lançamentos longos no espaço vazio. O problema, talvez, será a falta de entrosamento de um grupo que vai estrear, pelo menos, cinco novos jogadores. “Podemos ter problemas sim, mas tem que superar e ir na garra, na vontade. Temos que nos entender o mais rápido possível”, frisou Gilson Alves. Sobre o adversário, respeito é a palavra de ordem. “Eles são o time grande, vamos respeitá-los, mas vamos jogar também.”
**Fonte JAmazonia
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