terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cabeça cheia de cálculos (quadro de possibilidades)

delegação do Paysandu desembarcou em Belém pouco depois do meio-dia de ontem e, além do desgaste de quase oito horas de viagem desde Lucas do Rio Verde (MT), jogadores e treinador trouxeram na bagagem a ressaca dos dois pontos perdidos, o que deixou mais difícil as chances do acesso (ver quadro). Mesmo com o jogo fora de casa, os bicolores tiveram por mais de 45 minutos um homem a mais e criaram apenas uma chance de gol, quando o atacante Rafael Oliveira acertou a trave. O grupo volta aos treinos hoje de manhã na Curuzu, em preparação para o jogo do dia 16, em Belém, contra o mesmo Luverdense-MT.

"Infelizmente aconteceu isso, mas a gente ainda tem chance. Agora tem que ganhar de qualquer jeito. Ainda não tem nada decidido, mas temos que fazer a nossa parte. Todo mundo está tranquilo, a gente sabe que ficou mais complicado, mas futebol é assim mesmo. Tem muita coisa para ser decidida ainda até porque o Luverdense vai fazer mais jogos", disse Héliton. "No jogo em que conseguimos uma atuação boa não fomos felizes nos gols. É complicado, mas temos que encarar esse desafio que temos pela frente. Mas, ninguém vai jogar a toalha, não. Se ganharmos os dois jogos vamos a dez pontos e tenho certeza que vamos conquistar esses pontos. Ainda têm esses outros jogos que nos interessa. Então, não é momento de se desanimar e sim de união", completou o atacante.

O goleiro Alexandre Fávaro também reforçou o espírito de luta da equipe e que ainda há chances, mas admitiu que a dificuldade ficou enorme com o empate. "Poderia ser melhor se fosse com os pontos. A cada vez fica mais difícil quando não se ganha, mas ainda estamos de olho nessa vaga."

O técnico Andrade conclamou a torcida para que ela não desanime diante das dificuldades e que o Paysandu ainda depende das próprias forças para chegar ao acesso com duas vitórias. "Temos que fazer o nosso dever de casa. A torcida pode até estar um pouco desacreditada, mas muita coisa ainda pode acontecer. O Paysandu não está fora, está mais na briga do que nunca", disse o técnico, que ressaltou que por mais que a missão seja das mais complicadas, não é impossível. Sem falar que como jogador já viu muitas situações difíceis serem revertidas. "Não foi o resultado esperado. Só podemos chegar a dez e ficou mais difícil, mas não impossível. Nós ainda estamos no páreo. Temos seis pontos para disputar, então podemos chegar aos dez. Aquela luzinha ainda existe."

QUADRO DE POSSIBILIDADES

1 - 10 pontos: Se conseguir duas vitórias, com seis pontos diante de Luverdense-MT e América-RN, só um deles poderia ir a dez pontos, mesma pontuação bicolor, com o mesmo número de vitórias, três. Aí, o que vai decidir é o número de gols.

2 - 8 pontos: com uma vitória e um empate, teria que torcer para o CRB-AL vencer Luverdense-MT e América-RN, sendo que o que empatar com o Papão teria que vencer os dois jogos do confronto direto para também somar seis pontos e duas vitórias, iguais às do time paraense, daí mais uma a decisão para o número de gols.

3 - 7 pontos - Com uma vitória e uma derrota, tem que torcer mais uma vez para o CRB-AL ganhar de seus concorrentes e que Luverdense-MT ou América-RN, seja qual for o time que tenha vencido o Papão, não vença nenhum dos dois confrontos diretos que ainda terá pela frente, ficando com apenas uma vitória. O que perder para o Paysandu, se vencer os dois jogos do confronto direto, empata em pontos e vitórias e a decisão será mais uma vez no número de gols.

4 - 6 pontos - Com dois empates, tem que torcer para o CRB-AL ganhar de seus concorrentes e que Luverdense-MT e América-RN empatem seus dois jogos no confronto diretor que terão.


**Fonte JAmazônia

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