Arbitragem “no pé” do Papão

Erros vão se acumulando e atrapalham escalada na tabela da Série B

A campanha do Paysandu neste início de Campeonato Brasileiro é surpreendente. O time conquistou 16 de 24 pontos possíveis, com aproveitamento de 66%. No entanto, há a sensação de que o desempenho poderia ser ainda melhor. Os erros de arbitragem contra os paraenses se somam em algumas rodadas e trazem prejuízo ao Bicolor.

Na primeira rodada, por exemplo, quando Paysandu e Botafogo-RJ ainda empatavam em 0 a 0, Leandro Cearense teve um gol mal anulado pela arbitragem, que viu um impedimento inexistente. Resultado: vitória do Botafogo por 1 a 0. O equívoco, marcado pela bandeirinha Fernanda Colombo Uliana, foi assinado pelo árbitro Emerson Luiz Sobral.

Contra o Bragantino, na rodada seguinte, mais um erro da arbitragem acabou definindo a partida. Dessa vez o algoz bicolor foi Antônio de Carvalho Schneider, que assinalou pênalti contra o Papão em uma falta fora da área, cometida pelo zagueiro Thiago Martins, “dando” ao Braga o único gol da partida.

Na última terça-feira, pela oitava rodada, o Paysandu havia chegado ao empate contra o Náutico quando o lateral esquerdo João Lucas protagonizou mais um lance duvidoso. Depois de arrancar e deixar os marcadores para trás, o lateral só foi parado pela mão do zagueiro Diego, já na pequena área. Embora bem posicionado, o árbitro Charles Hebert Cavalcante Ferreira ignorou o pênalti e, mais uma vez, o Papão ficou no prejuízo.

O técnico Dado Cavalcanti admitiu o pé atrás com a arbitragem, mas evitou críticas mais duras para fugir das punições impostas pela CBF aos descontentes. “Não podemos falar muito, criticar muito. Ficamos até meio amarrados. Por outro lado, é até bom para educar alguns treinadores. Mas o Charles errou demais. Estamos sendo prejudicados e não é de hoje”, comentou

**Fonte JAmazonia