Com a base montada

Papão agora tenta acertar as posições desfalcadas para a estreia no Campeonato Paraense de Futebol

Hipoteticamente, sem considerar os reforços que virão se somar à base do time, já é possível traçar uma base para a estreia do Paysandu no Campeonato Paraense de 2016. O primeiro jogo do ano está marcado para o dia primeiro de fevereiro, quando Dado Cavalcanti e companhia vão encarar o Paragominas, no estádio da Curuzu. O elenco profissional, aliás, segue de férias, com o departamento de futebol parcialmente desativado - funcionando apenas o setor referente à formação do plantel, a cargo do executivo Alex Brasil, da comissão técnica e dos dirigentes bicolores.

E a julgar pela tentativa de manter um padrão de jogo e uma base da equipe, seria natural a titularidade do goleiro Emerson, protegido pela dupla de zaga Gualberto e Fernando Lombardi, com possibilidades amplas de Pablo ser utilizado. As duas laterais, no momento, são problemáticas. Embora haja possibilidade de manutenção do lateral esquerdo João Lucas, não há como segurar o ala direito, Yago Pikachu. Dessa forma, os reservas imediatos dos dois corredores seriam Ramon, na direita, e Caio Ribeiro, na esquerda. O detalhe é que o primeiro já vem sendo trabalhado pela comissão técnica há meses. Ele entrava recorrentemente em treinos que antecediam aos jogos da Série B deste ano. “O meu desejo era utilizá-lo em jogos, mas uma questão burocrática não deixou”, lamentou, à época, o treinador Dado Cavalcanti, referindo-se a um aditivo de renovação contratual.

No meio-campo, a posição de primeiro e segundo volantes estão bem servidas. Os titulares naturais seriam Augusto Recife e Ricardo Capanema, sendo que, provavelmente, eles terão o eficiente Ilaílson como sombra. No setor de armação, tudo indica que o meia Marquinhos terá sequência na equipe. A questão será quem vai acompanhá-lo na missão de organizar o jogo ofensivo.

No ataque, por sinal, há dois homens de área disponíveis, casos dos centroavantes Leandro Cearense e Betinho. Como o Parazão e até a Copa Verde são campeonatos que priorizam a força em detrimento da técnica, não é exagero pensar na dupla de ataque como titular. Ambos foram utilizados no empate bicolor contra o Mogi Mirim-SP, na Segunda Divisão. Leandro e Betinho são atletas semelhantes, de área, com condições de fazer o pivô e prender a bola. Contudo, é provável que o treinador invista em um outro atacante velocista. Por enquanto, este nome é guardado a sete chaves. Há quem afirme que o conhecido Bruno Veiga pode ser este atleta diferenciado.

**Fonte JAmazonia