Paysandu quer força total em 2016 para converter a eficiência administrativa em conquistas dentro de campo
Algo incomoda a todos da atual diretoria do Paysandu. Excetuando-se os ganhos administrativos, como a adesão do clube ao Profut, por exemplo, ninguém esconde que a ausência de títulos recentes (o último foi em 2013) causa algum tipo de desconforto. No Papão, a incontestável evolução administrativa ainda não rendeu, pelo menos, a curto prazo, taças que poderiam enriquecer a galeria do clube. A ideia é inverter rapidamente essa lógica.
“Quero ganhar títulos. Vai ser o meu último ano como presidente, e é claro que quero vencer”, enfatizou o presidente bicolor, Alberto Maia, cujo mandato terminará no fim do ano que vem. A pressão, cuja origem é da cúpula de comandado do Paysandu, paira sobre a diretoria bicolor, apesar de a temporada 2016 sequer ter iniciado. Outro episódio sintomático foi o que levou o treinador da equipe, Dado Cavalcanti, a sugerir um contrato de renovação curto, de quatro meses. Havia sido um pedido do próprio treinador, sinalizando que somente a conquista do estadual tornaria possível a continuação da sua era dentro da Curuzu. Contudo, no fim das contas, Cavalcanti estendeu o vínculo até o fim do ano que vem. Antes, porém, o discurso era enfático. “Então, o meu objetivo é único: buscar o título. Não vejo perspectiva de futuro, não vejo possibilidades caso isso (título) não aconteça”, afirmou, referindo-se à disputa do estadual, que começará no dia primeiro de fevereiro, quando Dado Cavalcanti e companhia vão encarar o Paragominas, no estádio da Curuzu.
O desejo por canecos, porém, é tratado como prioritário até por quem já se enquadra como integrante do elenco alviceleste, caso do meia Raphael Luz, ex-Cuiabá e Atlético-GO. Ele fez questão de deixar claro que o primeiro lugar do pódio é uma obsessão. “Quero chegar ao Paysandu e conquistar títulos”, disse o atleta.
Por uma questão de planejamento e viabilidade, considera-se que é possível conquistar o título estadual e o da Copa Verde. As competições do segundo semestre, por serem naturalmente mais fortes, caso da Série B e da Copa do Brasil, o desejo por títulos pode soar como uma pretensão fora da realidade.
**Fonte JAmazonia
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