segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Líder e na semifinal

Papão vence o São Raimundo por 5 a 2 em Santarém e garante a classificação para a próxima fase do turno

O Paysandu saiu de casa na liderança do grupo A2 da taça Cidade de Belém, primeiro turno do Parazão deste ano, em busca da classificação antecipada às semifinais num confronto direto contra o São Raimundo, em Santarém. O Papão conseguiu – e fez mais do que isso. Uma vitória convincente, por 5 a 2, na tarde de ontem, contra o Pantera, no Colosso do Tapajós. Já o São Raimundo mantém os quatro pontos na segunda posição do grupo. Com nove gols em três jogos e aproveitamento de 100%, o Papão vai descansar na próxima rodada e só entra em campo novamente no próximo domingo, contra o Tapajós, quando vai poder mostrar ao torcedor, dentro da Curuzu, o novo estilo de jogo.
A partida começou com ataques mornos de ambos os lados. O Papão demonstrava melhor toque de bola no meio de campo, aprimorando jogadas individuais de Celsinho e Raphael Luz. O setor defensivo, por outro lado, mostrava brechas que o Pantera não sabia aproveitar. À medida que o jogo avançou, a equipe bicolor calibrou os passes, aprimorou a movimentação e fez a bola circular em campo, esperando aberturas na marcação do Pantera. Celsinho era veloz, mas a marcação e as faltas impediam o progresso bicolor. Até os 15 minutos, apenas duas jogadas com chances reais de gol – uma do São Raimundo na cabeçada do zagueiro Matheus e uma boa jogada bicolor pelo meio, mas que parou no chute fraco do volante Ilaílson.
O Paysandu tinha bom fluxo de jogo pela lateral esquerda, mas o lado oposto era abandonado. Aos 19 minutos, a melhor oportunidade do jogo: uma jogada pela direita que quase foi finalizada por Fabinho e, depois, por Raphael Luz, afastada nas duas oportunidades pela zaga santarena. O calor do fim de tarde santareno exigiu dos jogadores: a arbitragem deu um tempo técnico para a hidratação dos atletas. A parada técnica pareceu renovar o ânimo do Papão. Ilaílson chegava ao ataque até mesmo para finalização e Raphael Luz jogava adiantado. Apesar das boas movimentações e maior fluxo de jogo no meio do campo, muitas vezes faltou o apoio nas laterais para fugir à marcação alvinegra.
Com o final do primeiro tempo chegando, houve de fato uma melhoria de entrosamento na equipe de Belém. Rapahel Luz e Celsinho trocavam passes, limpavam a marcação e davam muita velocidade ao meio campo do Paysandu, que, em poucos toques, conseguia chegar de frente para goleiro Carlão. Aos 32 minutos, em cruzamento de Celsinho, Raphael Luz recebeu a bola e marcou o primeiro gol do jogo, mas a arbitragem o anulou, apontando impedimento. Era uma prévia. Num jogo amarrado e com marcação forte, o Paysandu conseguiu se desanuviar: falta no meio do campo, cruzamento de Celsinho, gol de cabeça do volante Lucas, no canto esquerdo, aos 49 minutos do primeiro tempo.
No segundo tempo o sol, enfim, arrefereceu. E, logo no início, o São Raimundo partiu para o ataque querendo reverter o placar. O técnico Samuel Cândido adiantou o time, que marcava no campo do Paysandu. A equipe bicolor teve dificuldade de se conectar ao ataque. Como o Papão não recuou, o jogo ficou veloz – dos dois lados. O espaço aberto pelo São Raimundo foi bem aproveitado pela equipe bicolor. E, em boa reposição de bola do goleiro Emerson, Fabinho carregou pela lateral esquerda e, com calma, passou a Raphael Luz para presentear Betinho, que havia entrado no lugar de Cearense: na entrada da área, com dois toques, chutou para ampliar o placar. 2 a 0.
Apesar do domínio bicolor, o jogo não estava definido. Aos 21 minutos, a zaga do Papão bateu cabeça. Em boa jogado do volante Ramon, Jeferson Monte Alegre recebeu a bola, limpou e colocou lá dentro: 2 a 1. Ia-se embora a invencibilidade da zaga do Paysandu. Mas ninguém queria manter o placar. Lá e cá: aos 25 minutos, em falta cobrada por Celsinho, Raphael Luz cabeceou na saída de Carlão: 3 a 1.
O São Raimundo persistiu e, aos 43 minutos, de falta, Jeferson Monte Alegre diminuiu a diferença quando a barreira bicolor abriu e tirou o goleiro Emerson da jogada para anotar o placar de 3 a 2 para o Papão. E teve mais: aos 44 minutos, o time bicolor acabou com qualquer possibilidade de pressão santerana. O atacante Bruno Veiga, que entrou no lugar de Fabinho Alves, carregou pela esquerda, limpou e marcou o gol mais bonito da partida: chutaço de fora da área e mais um gol bicolor. E, por fim, em boa triangulação, Celsinho recebeu na entrada da área para chutar rasteiro aos 47 minutos. Paysandu 5, São Raimundo 2.
**Fonte JAmazonia

3 comentários:

  1. Toda matéria desse jornal Amazônia sobre o Paysandu no Parazão enfatiza a “fragilidade defensiva” ou “as brechas da defesa do Paysandu”. Será que é só o Paysandu que tem brechas defensivas? Por que o mesmo metro não é usado, por exemplo, com o pirento do outro lado da avenida... Cargas d´água! Fico imaginando o que esses pseudos-analistas iriam escrever se o Paysandu não estivesse ostentando os números que têm sendo o único até agora já com classificação garantida. Oh mídia remelenta, até quando teremos de aturar vocês?

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  2. Respostas
    1. Bruno Veiga entrou e fez um golaço no seu retorno... Seria o seu destino jogar no Papão? Estaria suas boas atuações com o manto sagrado, agora da marca LOBO, escrito nas estrelas? Ah, Bruno Veiga, Bruno Veiga, há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia. Que tu possas continuar pegando carona nas caudas dos cometas e fazendo as tuas travessuras com esta camisa linda de tanta história e tradição. Escreve teu nome no coração da Fiel, moleque travesso!!

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