quarta-feira, 6 de julho de 2016

Papão em busca da vaga

Time bicolor precisa de vitória por dois gols de diferença sobre o Operário para seguir adiante na Copa do Brasil

Precisando vencer por dois gols ou mais de diferença para seguir na Copa do Brasil, o Paysandu enfrenta hoje o Operário-PR na Curuzu, às 19h30, pelo jogo de volta da 2º fase. A promessa é de um time mais ofensivo que o apresentado na Série B até o momento. Eles esperam colocar pressão no Fantasma, que no jogo em Ponta Grossa (PR) venceu o Papão por 1 a 0, para reverter a situação. 
Ontem, o clube fez o último treino antes da partida, liberado apenas 10 minutos para a imprensa. Alguns jogadores, mesmo não podendo participar da partida, apareceram no treinamento. Edson Ratinho, Alexandro, João Lucas, recém-recuperado de uma lesão, e Jhonnatan, vice-artilheiro do time na Série B, e Crystian, estavam no aquecimento. 
O técnico bicolor pode usar outras peças importantes e consideradas de qualidade na equipe. Uma das opções pode ser Domingues. A posição dele é zagueiro, mas o jogador assumiu a função de lateral direito na partida contra o Sampaio Corrêa e se saiu bem. Outra opção pode ser Roniery, que está liberado para a partida. Celsinho pode atuar como volante no lugar de Jhonnatan. 
Apesar das suposições, Gilmar Dal Pozzo esconde a escalação. Ele disse que prefere não divulgar quem vai jogar para não dar informações preciosas do time para o adversário. “Eu tenho uma estratégia montada, mas sabendo da importância do jogo, eu não vou revelar a equipe. Porque o Operário está na cidade desde domingo, o Gerson, que é o técnico, já trabalhou na minha comissão técnica do Novo Hamburgo, conhece a forma como trabalho, então não vou revelar a equipe. Mas, com certeza, vai ser um modelo diferente que a gente vinha atuando por conta disso a gente preserva para surpreender o adversário. O importante é que o nosso time sabe das responsabilidades dessa decisão. O Operário vem com a vantagem, tem uma equipe boa, de qualidade, que eliminou na fase anterior o Criciúma. Temos que reverter um resultado bastante complicado, mas nós temos 90 minutos para fazer um jogo seguro e equilibrado”, afirma o técnico bicolor. 
O treinador bicolor entende que para o jogo contra o Operário é importante conseguir uma formação que englobe todos os setores do time, desde defesa até o ataque. Nos jogos pelo Brasileiro, o time está com um bom setor defensivo. Não toma gols há sete rodadas e tem o destaque do goleiro Emerson, que é certo na escalação para a partida contra o Operário. No entanto, está penando no setor ofensivo, faltando o equilíbrio tão buscado pelo treinador bicolor. No ataque Gilmar Dal Pozzo tem muitas opções e por isso vem tentando encaixar a ligação dos centroavantes com o meio-campo. Ele tem Fabinho Alves, Cearense, Betinho e Leandro Carvalho.  “Não se preocupem que eu não vou jogar com quatro atacantes, a gente vai buscar um equilíbrio do meio para frente sem perder a consistência. Porque a Copa do Brasil é muito traiçoeira. Se a gente tomar um gol, temos que fazer três, então vamos ter dificuldade se tomarmos gol. Mas se fizermos um, se for para pênalti, for sofrido, o importante é passar de fase. Claro que a gente quer fazer um jogo mais tranquilo, conseguir a vitória logo nos 90 minutos. Isso vai ser bom”, comenta. 
Ano passado, o Paysandu conseguiu chegar até a 4º fase, perdendo para o Fluminense, sendo a melhor campanha do time até então na competição. Gilmar sabe dessa história, mas lembra que o momento atual do time é outro. “Respeito muito a tradição e história do Paysandu na Copa do Brasil. Mas o momento nosso é outro. Lá em Ponta Grossa o Paysandu jogou muito abaixo. É preciso ter um trabalho de concentração e superação para vencer o adversário. E não adianta pensar que porque eles não estão jogando que eles podem ter um rendimento ruim. Eu não sei como será esse jogo. Até porque o Paysandu tem cinco jogadores que não poderão ser relacionados e outros que estão no Departamento Médico. Para tentar buscar a vitória eu assisti o jogo. Eu conheço como atua o técnico do adversário e vou usar o que eu tenho disponível”, comenta. 
A presença da torcida pode ser o diferencial para o Paysandu no jogo de amanhã. “Os torcedores começaram a aplaudir e incentivar mais o time. Eles podem ajudar a colocar pressão também. A torcida percebeu o comprometimento e envolvimento dos atletas e a química está dando certo e vamos buscar mais apoio do torcedor. Porque eu sei como a torcida do Paysandu é atuante”, conclui o técnico bicolor. 
**Fonte JAmazonia

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