Fevereiro. É carnaval! No mês da folia os corpos se misturam no ritmo frenético das micaretas e desfiles de mulatas e passistas que invadem os quatro cantos do Brasil. Mas no país do futebol há de esperar que esses adjetivos fossem só mais alguns a não combinarem com a folia dentro das quatro linhas. Atualmente, o único corredor da folia conhecido pelos jogadores do Papão é o que separa os vestiários do gramado.
“Eu espero nota 10 do grupo. O plantel inteiro está trabalhando duro pra, sem dúvida, estar na hora do jogo com o time afiado”, deseja o atacante Iarley, um dos mais empolgados e ao mesmo tempo preocupados com os próximos dois jogos, a vir pela frente, diante do São Francisco.
“Já joguei lá (Estádio Barbalhão) há bastante tempo. O Paysandu tem que ser inteligente porque o primeiro jogo é fora de casa. Todo mundo precisa ter tranquilidade, errar o menos possível para decidir dentro e fazer a melhor partida diante da torcida”, reforça.
A periculosidade, no entanto, já não o assusta quando o assunto é entrar jogando. Segundo ele, o período de adaptação física já foi concluído e agora não há mais nada que o impeça de entrar jogando pela equipe. Quer dizer, nada não. Além da vontade própria, é preciso ver como será a adaptação numa equipe de grande competitividade, capitaneada por um treinador categórico quando o assunto é mexer no time que está ganhando.
“Sem dúvida, sem problema, eu tenho condição de jogo. O meu condicionamento físico já está bom, mas você só sabe que atingiu o ápice quando está jogando. Depois dos 90 minutos você avalia e analisa o atleta, se for para jogar, que seja. Mas isso ai o treinador é quem vai avaliar e decidir. Uma coisa é ter duas semanas pra trabalhar fisicamente, depois só jogando para adquirir ritmo de jogo”, conclui Iarley, atualmente na reserva de João Neto e Rafael Oliveira.
**Fonte Diário do Pará
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