domingo, 1 de maio de 2011

Classico RexPa deve definir a permanência de Sérgio Cosme


Desde a derrota para o Independente o técnico bicolor, Sérgio Cosme, não fala mais com a imprensa. A versão oficial é que ele estaria insatisfeito com o que é dito, falado ou escrito por parte dos jornalistas de Belém e resolveu se calar. Quem perde é a torcida, que por mais que em sua maioria não aprove muito o que vem sendo feito até aqui, quer saber do treinador o que é planejado para a equipe. Mas, mais do que declarações, a Fiel quer resultados. Se os três pontos não vierem hoje, não é só a situação do time que pode ficar complicada.

A falta de paciência de parte da torcida com Cosme ainda é fruto da derrota no Re x Pa do primeiro turno. Isso porque, olhando friamente, o rendimento do time sob o sua batuta é bom. Esse ano o Papão venceu o primeiro turno, garantindo-se na decisão do Campeonato Paraense e a vaga para a Copa do Brasil pelo terceiro ano consecutivo, feito inédito; conquistou também um torneio internacional, justamente diante do maior rival.

No dia a dia ele fez algo que a torcida sempre pede e poucos fizeram até aqui: dar chance para a base. Mesmo com uma quantidade considerável de contratações - nada de novo no futebol paraense -, jogadores como os irmãos Billy (volante) e Bray (lateral esquerdo), o zagueiro Tobias e os meias Andrey e Djalma já atuaram sob seu comando. Com mais ou menos espaço divididos entre eles, é mais do que a maior parte dos que passaram nos últimos anos na Curuzu fez.

Outra curiosidade quanto à impaciência da torcida está na quantidade de gols tomados. A defesa do Paysandu ainda é a segunda mais vazada da competição, mas, mais do que quaisquer falhas de quem tem que marcar, o que mais influencia essa marca é a natureza ofensiva do elenco bicolor. Mesmo atuando com três volantes e atenuando a quantidade de gols tomados, a equipe continua ofensiva. Ou seja, é do feitio do time bicolor ir para cima para, depois, preocupar-se em marcar.

Todos esses argumentos podem não ser suficientes num caso de insucesso logo mais. Dentro do clube a pressão para a saída da comissão técnica é grande. Como uma desclassificação do returno dará tempo para que um novo treinador prepare o time para a decisão e, principalmente, a Série C, pode ser que dessa vez o presidente Luiz Omar Pinheiro não consiga mais segurar Cosme. Se vencer, o técnico ganha uma sobrevida que pode estender-se até a competição nacional.

**Fontr JAmazonia

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