Paysandu e Remo empataram por 1 a 1 ontem à tarde, mas a igualdade nas ações, no placar e nas chances só deixou uma torcida insatisfeita: a do Papão. Com o fim da quinta rodada o time bicolor manteve na quinta posição com cinco pontos, cinco atrás do quarto (Remo) e do terceiro colocado (São Raimundo), faltando apenas dois jogos para terminar a fase de classificação do segundo turno. Ou seja, para manter-se na disputa do returno o Paysandu não depende mais das próprias forças. Já o Leão Azul viu diminuir as chances de terminar o segundo turno em primeiro lugar, mas a classificação continua tranquila.
Para classificar-se para a semifinal, o Paysandu tem que vencer os dois jogos que lhe restam e tem que torcer contra Remo e São Raimundo, em especial o Pantera, já que a rodada final reserva justamente o confronto com o time santareno na Curuzu. Mas, tanto o Pantera quanto o Leão Azul não tem nada com isso - aliás, o Leão tem sim, já que desclassificar o maior rival é um componente a mais para a fase final - e se vencerem seus adversários na sexta rodada, Independente e Tuna Luso, respectivamente, se classificam com uma rodada de antecipação.
Se o time bicolor for desclassificado, ficará exatamente 35 dias sem ter nenhuma partida oficial. Do jogo final do segundo turno, dia 15 de maio, contra o São Raimundo, até o primeiro da decisão do Parazão, 19 de maio, vai ficar assistindo de camarote as semifinais e a final.
O Remo torce é contra quem está acima dele, Independente e Cametá. Se permanecer em quarto ou conseguir roubar a terceira colocação vai para a semifinal com a desvantagem de ter que decidir a vaga fora de casa e com o adversário jogando pela soma de dois resultados iguais. No clássico contra a Tuna Luso, na próxima segunda-feira, o técnico Paulo Comelli não contará com o zagueiro Diego Barros, que ontem recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão automática.
Jogo - O clássico começou dando a impressão que o Remo daria as cartas. O time azulino jogava com tranquilidade, enquanto que o Paysandu demonstrava um claro nervosismo dentro de campo. Aos poucos, o Leão foi cedendo espaço e o Papão encaixou a marcação, ganhou o meio-de-campo e passou a mandar na partida.
Mesmo com maior posse de bola o Papão levava pouco perigo. Para aparecer a superioridade tinha que ser através de uma jogada individual. Foi assim que aos 30 minutos o atacante Rafael Oliveira foi ao fundo e rolou para trás. A bola passou por todo mundo até que o volante Vânderson apareceu para mandar uma bomba, de primeira. O goleiro Lopes foi prejudicado pela quantidade considerável de gente que tinha à sua frente e quando tentou ir no lance a bola já estava na rede.
No segundo tempo o Remo teve o meio-de-campo reforçado com a entrada do volante Moisés e, aliada à necessidade de ir para frente, subiu de produção e fez com que o Papão passasse a usar os contra-ataques, invariavelmente sem maior perigo. Foi assim que aos doze conseguiu chegar ao empate. O meia Ratinho recebeu na esquerda e cruzou para um bate e rebate dentro da área. Foi então que Diego Barros cabeceou para o centroavante Rodrigo Dantas completar para o gol dentro da pequena área.
Aos 37 o Paysandu teve a chance de voltar a vencer o maior rival depois de um ano, mas a desperdiçou. O meia Elvis levou pela esquerda e tabelou com Rafael Oliveira, que de calcanhar o deixou cara a cara com Lopes. Ele chegou de primeira e tocou colocado, tirando do goleiro azulino, mas um pouco demais, errando por pouco e frustrando metade do estádio e aliviando a outra.
**Fonte JAmazonia
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