No treino de ontem à tarde, na Curuzu, o técnico Roberto Fernandes não definiu qual a formação que vai encarar o Independente domingo à tarde, no segundo jogo decisivo do Campeonato Paraense. Mas deu sinais de onde está sua principal dúvida: a armação. No misto de coletivo com trabalho tático, Andrey passou incólume e permanece no meio-de-campo. Marquinhos, ao que tudo indica, perdeu o posto. A dúvida é, justamente, quanto a quem será esse substituto.
Djalma foi o primeiro a ser testado. Na segunda parte do treinamento quem atuou no meio-de-campo foi Sidny, que em nenhum momento ficou na lateral direita, sempre ocupada por Cláudio Allax.
Fernandes mudou o posicionamento da equipe. Sem Marquinhos para dar mais combatividade ao meio, ele tirou o volante Alexandre Carioca da defesa, deixando-a com uma linha de quatro. Ou seja, ele retomou o sistema 4-4-2. Dificilmente o técnico vai tirar essa dúvida antes do apito inicial do domingo.
Durante todo o treinamento da tarde de ontem o técnico bicolor fez questão de fazer interrupções constantes para efetuar correções no posicionamento da equipe. Finalizações, criações, posicionamento da defesa, tudo o que considerou falho no jogo de ida em Tucuruí mereceu cuidados.
O que ficou praticamente confirmado é que o zagueiro Ari não participará mais do Parazão. O jogador passou mais um dia sem treinar e dificilmente terá condições físicas sequer de ser relacionado.
Amanhã de manhã, quando o elenco fizer seu apronto, provavelmente no Mangueirão - o Papão deve treinar no local do jogo na sexta-feira e o Independente no sábado de manhã -, Fernandes deve dar pistas do que espera da equipe. A utilização do estádio olímpico para um treino de 'reconhecimento de gramado' foi um pedido especial do treinador do Papão.
Logo após o empate no Navegantão ele deixou claro que seria muito importante para a preparação final da equipe. 'Espero que prevaleça o bom senso e possamos treinar no Mangueirão. Todos queriam o Mangueirão como segundo jogo e para jogar temos que treinar lá. O mandante é o Paysandu e não tem lógica não voltar a trabalhar lá depois de mais de um mês'.
**Fonte JAmazônia
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