sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Paysandu é punido e Éverton Goiano pega um jogo de gancho


Paysandu/PA e Rio Branco/AC empataram em duelo válido pela segunda rodada do Grupo A da Série C do Brasileirão. Durante a partida, ocorreram vários incidentes que levarão os dois clubes, além do treinador da equipe acreana, ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O julgamento ocorreu na tarde  desta sexta-feira, dia 19 de agosto. Por unanimidade de votos, a Quarta Comissão Disciplinar puniu em uma partida o técnico Éverton Goiano, multou o clube em R$ 600 por atraso e ainda, por maioria de votos, multou em R$ 500 o Paysandu por uso de laser vindo das arquibancadas.

O advogado do Rio Branco afirmou que verificou o fato quanto à denúncia ao treinador, e disse que o próprio explicou que segurou a bola que saiu pela lateral e esperou o atletar ir na sua direção. "Não houve infração. Cabe ao gandula colocar a bola novamente em jogo o mais rápido possível", disse o defensor, pedido absolvição de Éverton Goiano. Quanto ao atraso, o defensor disse que foram dois minutos, e não três como foi colocado na súmula, e quatro colocado na denúncia, mas sem ter como explicar o atraso, o advogado encerrou pedindo a menos punição possível.

Na defesa do Paysandu, o advogado Rafael Caruso disse que há muitos dispositivos de laser por aí e que não há como coibir o seu uso. Ele ainda destacou que o árbitro não relatou na súmula quanto tempo o jogo ficou paralizado para que o policiamento fosse acionado. Assim, ele pediu a desclassificação da infração do parágrafo primeiro e a aplicação da pena mínima, no máximo com a aplicação de uma multa de R$ 150, "devido às condições do clube".

Entenda os casos:

O primeiro incidente aconteceu na volta do intervalo, quando, segundo a súmula, o Rio Branco/AC atrasou em três minutos o seu retorno ao gramado. Com isso, o clube foi denunciado no artigo 206 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por “dar causa ao atraso do início da realização de partida”. O fato pode render uma multa até R$ 1 mil por cada minuto atrasado.

Ainda segundo relatos do árbitro, aos 28 minutos da primeira etapa a partida precisou ser paralisada, pois a torcida do Paysandu usou um laser na direção do rosto do goleiro adversário. O clube terá que responder ao artigo 213, I e III, por “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: desordens em sua praça de desporto e o lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”. O julgamento poderia render uma multa de R$ 100 a R$ 100 mil ao clube.

Por fim, aos 38 minutos da segunda etapa, o técnico do Rio Branco/AC, Éverton Goiano, foi expulso da área técnica, segundo o árbitro, por retardar a reinício da partida ao segurar a bola com as mãos, quando havia sido marcado um arremesso lateral. O treinador responderá ao artigo 258 do CBJD, por “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética”, podendo pegar uma suspensão de uma a seis partidas.


**Fonte: Site Justicadesportiva

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