Desde que voltou a disputar a Série C, em 2007, o Paysandu tem tido dois adversários recorrentes, o Águia e o Rio Branco-AC, times com quem já se criou uma rivalidade recente. Com o time acreano o costumeiro é que haja uma defesa eficiente do próprio terreno. O Papão vence em Belém e o Estrelão na capital acreana. Nesse ano o confronto de Belém terminou empatado, 1 a 1. Sete rodadas depois os times voltam a se encontrar, dessa vez no Acre. Se o resultado do jogo de volta for o mesmo, com cada time levando um ponto, quem se dará bem é o Paysandu. Mesmo na frente na pontuação, o Rio Branco tem logo mais seu último compromisso na primeira fase e precisa dos três pontos. Quem vencer garante matematicamente a classificação para a segunda fase da Terceirona. Se der empate é o time paraense quem leva a melhor, pois ainda tem um compromisso em casa contra o lanterna Araguaína-TO. Se perder, a equipe bicolor não mais dependerá das próprias forças.
O jogo das 19 horas na Arena da Floresta tem um caráter decisivo bem maior do que o dito dos demais. Se antes cada vez que entravam em campo os jogadores do Paysandu afirmavam que estavam indo a uma decisão, dessa vez podem, de fato, usar essa expressão. Será hoje que, fatalmente, será decidida a continuidade bicolor na competição. "Desde quando chegamos todos os jogos são decisivos. É claro que com a proximidade dos últimos jogos isso fica mais patente, mas estamos acostumados com essa situação. Não tem mais como recuperar e agora, de fato, é uma partida muito importante", diz o volante Rodrigo Pontes.
Apesar do discurso de que vão para cima em busca da classificação antecipada, o empate é um resultado muito atraente para os bicolores. Não só deixariam o rival praticamente alijado da disputa como deixaria o Papão com a faca e o queijo nas mãos. Ninguém diz que o time vai para empatar, mas não negam que o resultado seria muito bom.
"Agora ficou tudo embolado e nos resta a vitória. Vamos com tudo em busca desse resultado. Um empate não seria nada mal, mas vamos em busca da vitória. O Rio Branco também vai precisar sair em busca do resultado, já que é o último jogo", afirma o zagueiro Leandro Camilo. "Um empate não deixa de ser um bom resultado. Aí não dependeremos de ninguém e vamos decidir a vaga em casa contra o Araguaína-TO, mas nosso objetivo é a vitória. Tem se falado muito que é difícil lá. Sabemos disso, do quanto será complicado, mas sabemos também do que podemos fazer", completa o goleiro Alexandre Fávaro.
O zagueiro Vagner prefere nem pensar em empate. Para o capitão bicolor, se acontecer, tudo bem. Mas, por enquanto o pensamento tem que ser somente de ir para cima. "Sabemos Que as dificuldades aumentaram, mas eu gosto de jogos decisivos. Eu penso que temos que ir para cima, atacar. Não dá para ficar se defendendo muito não. Temos que procurar os gols".
Ninguém se engana na Curuzu e todos sabem que deve ser o jogo mais complicado do ano até aqui. A qualidade do adversário é exaltada sempre pelos bicolores, mas a do Paysandu também é lembrada a todo instante. "Espero que a gente chegue ao nosso objetivo. Para mim sempre entro em campo pensando fazer a melhor partida da minha vida. Tem que ser assim. Esperamos um domingo feliz e vamos buscar. Todos sabem que nossa equipe não desiste nunca e tem que ser dessa forma. Temos que sair desse jogo com pontos, pelo menos um empate, uma derrota vai nos complicar e ninguém pensa nisso", garante o lateral direito Sidny. "O Rio Branco tem um time muito bom e sabemos das dificuldades que vamos ter lá, ainda mais porque eles também estão atrás da classificação. Deve ser um jogo aberto, com muitos contra-ataques", finaliza o meia Thiago Potiguar.
**Fonte JAmazonia
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