O lateral direito Sidny é sempre uma das esperanças da torcida bicolor nas boas jogadas e gols por meio de tiros à longa distância. O jogador não vem comprometendo, mas tem consciência de que está longe do desempenho que teve no Campeonato Paraense.
Parte dessas performances se deve à necessidade de uma maior obrigação defensiva do lateral. No entanto, ele esclareceu que quer retornar aos bons tempos e nada melhor do que isso do que numa partida tão decisiva quanto a de amanhã.
"Tomara que não seja só meu dia e sim do Paysandu. Até conversei com o Roberto sobre essa necessidade de ir [para o ataque] mais um pouco. Vamos ter mais um treino para acertar melhor essa cobertura por parte dos volantes. Estou me sentindo ainda um pouco preso e quero chegar mais à frente em condições de ajudar", disse Sidny.
Para o jogador, o Paysandu tem que saber extrair as vantagens de se jogar como um visitante. Segurar um Rio Branco que busca por uma vitória pode fazer com que a torcida local passe a pressionar o time da casa e atrapalhá-lo. "O Rio Branco terá que sair mais para o jogo. Vai estar em casa e precisa do resultado, o que talvez facilite um pouco para o nosso pessoal que joga lá na frente. Primeiramente, vamos estudar o adversário para sair nos contra-ataques para surpreender", afirmou.
"Queremos que eles se atrapalhem em casa. Para isso temos que fazer a nossa parte, colocar em prática tudo o que vem sendo treinado desde a chegada do Roberto, em particular essas duas semanas que tivemos para nos preparar para esse jogo", completou o lateral.
Sidny minimiza também a presença da torcida. Os esperados dez mil presentes na Arena da Baixada podem ajudar os donos da casa, mas essa ajuda tem limite.
"No momento em que a bola rola, tudo fica igual, mas é claro que eles estão mais acostumados a jogar lá. Se conseguirmos equilibrar o começo, a pressão vai ficar bem menor. Nunca joguei lá, mas as informações que tenho são que é um estádio muito bom, moderno, com um campo excelente. Espero que isso nos favoreça e não só a mim."
Antes do embarque a Rio Branco (AC), ontem, o lateral explicou o problema que o tirou do coletivo de quinta-feira quando teve uma reação alérgica por causa de uma medicação que tomou por conta própria. "Tomei uma medicação por causa de um resfriado, tosse. Em casa os olhos começaram e inchar e liguei logo para os médicos. Fiquei de fora, mas depois tomei um antialérgico e tudo ficou tranquilo.
**Fonte JAmazonia
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