quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Daniel, o novo "carregador de piano" do time alviceleste


Único volante de ofício que vem jogando no Paysandu, já que Sandro tem atuado muito mais pelo poder de armação que tem do que pela pegada na marcação, o mesmo valendo para seu substituto, Juliano, Daniel tem surpreendido muitos dos torcedores pela desenvoltura que entrou na equipe titular. Mesmo sendo um dos últimos a ser contratado, ele soube aproveitar a chance quando teve que assumir a cabeça-de-área após as suspensões de Charles Vagner e Rodrigo Pontes no jogo contra o Araguaína-TO. Desde então, não teve a posição sequer cogitada por ninguém e virou o carregador de piano bicolor.

Fazendo jus à fama dos mineiros que preferem ficar quietos a falar demais, o jogador natural de Oliveira (MG) é econômico nas palavras. Quando perguntado se hoje vive o melhor momento em sua carreira, garante que teve outros momentos tão bons e credita à qualidade técnica do elenco a facilidade que teve para se encaixar na equipe.

"É um dos melhores momentos. Estou fazendo um grande trabalho e fui beneficiado por esse crescimento da torcida. Agora é manter essa pegada", disse. "Quando o grupo tem qualidade fica mais fácil de se entrosar. Foi isso que aconteceu comigo", completou Daniel.

Para o volante, mesmo que Sandro não seja liberado para a partida (ver matéria) a equipe não deve sentir tanto. Ao mesmo tempo em que reconhece a qualidade do capitão, ele lembra que a equipe conseguiu uma excelente atuação em Rio Branco (AC) mesmo com essa ausência. "O grupo é forte e tem grandes jogadores. Se um não pode outro faz a função. O Juliano recuou e fez muito bem aquela função, sem deixar o time sentir uma grande ausência como a do Sandro."

Segundo Daniel, o importante é fazer como o treinador tem orientado e manter a forma como a equipe tem jogado. "A melhor forma é essa que estamos jogando, igual dentro ou fora de casa. Esperar para sair nos contra-ataques é perigoso. Fomos bem em Rio Branco (AC) e temos que continuar assim."

A comemoração que tem caracterizado a torcida não se estende ao elenco, garante o meio-campista. Segundo ele, os jogadores estão blindados para qualquer oba-oba. "Queremos deixar bem claro para a torcida que ela faz a festa, nós não. Demos um grande passo, mas ainda não chegamos ao nosso objetivo. O grupo está focado nesse jogo. Ainda estamos longe do nosso objetivo e não conseguimos nada. Os jogadores sabem como será complicado diante do CRB."

**Fonte JAmazonia

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