quinta-feira, 17 de maio de 2012

Líneker: "Foi como voltar para casa"


O meia Líneker vem treinando na Curuzu há quase dez dias, mas somente ontem pôde dar entrevistas como jogador bicolor. Alguns entraves burocráticos impediam que ele assinasse contrato, o que só foi resolvido anteontem. Já como atleta do clube, o jogador de 19 anos observou que pra ele foi como voltar para casa. Desde os dez anos ele frequenta o Leônidas Castro, onde passou a maior parte de sua carreira nas divisões de base. "Desde os nove anos defendo o Paysandu. Cresci e gosto daqui, onde quero seguir os passos do meu pai. Ele teve um grande sucesso no Paysandu e me sinto em casa para fazer sucesso aqui". Líneker é filho do ex-jogador Zé Augusto, volante que foi campeão paraense pelo Paysandu.

O reencontro com antigos companheiros de base, como goleiro Paulo Rafael e o lateral Yago, fez com que antigas brincadeiras fossem lembradas. O costume da garotada de dar apelidos lhe rendeu o cognome de Chico Bento, este dado pelo atacante Héliton. A forra veio da mesma forma. "Isso é normal, desde que a gente é da base. O Pikachu é assim até hoje. O Héliton me chama de Chico Bento e eu a ele de Mentira, porque tem perna curta. O ambiente é bom, reencontrei vários amigos, o Pompeu que foi meu primeiro treinador."

O retorno à antiga casa coincide com o melhor momento na carreira. Depois de ficar fora do seletivo pelo Time Negra por causa de uma lesão, ele se destacou com a camisa da Tuna Luso e foi uma das principais revelações do Campeonato Paraense. A volta também ocorreu no momento em que o clube passou a dar mais valor aos garotos formados em casa. "O começo foi bem difícil. Entrei cedo na faculdade e minha mãe não queria que eu fosse para o futebol. Meu pai incentivava e minha mãe não. Eu tive que encarar com todas as forças. Hoje a minha mãe diz que está realizando um sonho em me ver como jogador. Desde moleque eu persigo esse sonho. Antigamente era muito difícil para quem era da base, ao contrário de hoje", afirmou Líneker. "Hoje não é só a experiência que prevalece. Em todos os times grandes há jogadores jovens. Tem espaço para todos e quero jogar, vou me dedicar para ser relacionado, ser escalado", completou o meia.

**Fonte JAmazonia

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