A CBF divulgou ontem a tabela (ver quadro) dos jogos que faltam no Grupo E do Campeonato Brasileiro, já com a inclusão do Luverdense-MT, como havia antecipado ontem Amazônia e O Liberal, as datas dos jogos do Paysandu serão os dias seis, 16 e 20 de novembro. O anúncio oficial se deu ontem porque somente nessa data a entidade recebeu das Justiças do Acre e do Rio de Janeiro os documentos que oficializaram a desistência do Rio Branco-AC da briga judicial para manter-se na competição. De acordo com a atual tabela, o Luverdense tem seis jogos a disputar e os demais times permanecem com a quantidade de pontos obtidos nos primeiros jogos, excluindo os pontos obtidos contra o Estrelão.
O CRB-AL permanece em primeiro do grupo com sete pontos, o Papão é fica em segundo com três pontos, o América-RN o terceiro com um e o Luverdense com zero, ainda sem nenhuma partida disputada. Mesmo com a tabela que, entre outras coisas, define o Paysandu tendo o último compromisso fora de casa, mesmo sendo agora oficialmente o líder da fase anterior, o que lhe daria a vantagem de terminar a fase atual em Belém, a diretoria bicolor ainda estuda a possibilidade de requerer que jogue em casa na última rodada.
Segundo o assessor de futebol Antônio Cláudio Louro, o clube ainda tentará reverter a decisão de jogar a rodada final como visitante. "O Luiz Omar (pinheiro, presidente bicolor) enviou todo o processo para o setor jurídico do clube. Queremos o que for melhor para todos. Vamos ver todas as possibilidades e analisar o regulamento. O último jogo do campeonato deveria ser aqui, mas está terminando em Lucas do Rio Verde, não podemos nos prejudicar."
Paysandu e América-RN foram os primeiros das fases anteriores e tinham que começar a fase atual como visitante e terminar como mandante. Isso aconteceu com o time potiguar, mas o Papão estreou em casa, justamente diante do América-RN. Não há como formatar a tabela com os times atuais para que os dois líderes terminem jogando em seus domínios.
Expectativa - O departamento jurídico do Paysandu parece mesmo estar atento quanto à possibilidade do clube ser denunciado pela Procuradoria do STJD, que ainda não se manifestou, por conta do relatório do árbitro Sálvio Spíndola sobre os objetos arremessados a campo durante a derrota de 1 a 0 do Paysandu para o CRB (16/10). No dia do jogo o gerente de segurança do clube, o Coronel PM reformado Cláudio Santos, registrou ocorrência policial com a identificação de um torcedor agressor e entregou relatório ao departamento jurídico do clube. Uma forma do Paysandu se preparar num caso de denúncia.
No relatório há que "aos 34 minutos do primeiro tempo torcedores que estavam atrás do assistente número 1, local reservado para o Paysandu, arremessaram várias garrafas com água em direção ao árbitro assistente número 1, sr. Sandro do Nascimento Medeiros, não atingindo-o (...) Quando a equipe de arbitragem dirigia-se ao vestiário, torcedores do Paysandu arremessaram vários objetos em direção aos árbitros, não atingindo porque houve proteção policial com escudos". Num panorama que nenhum bicolor quer ver, há o risco em caso de julgamento de o time bicolor ter que jogar a uma distância mínima de 100 quilômetros de Belém.
**Fonte JAmazonia
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