domingo, 11 de dezembro de 2011

Oliveira, a pérola bicolor


Clube pretende fazer uma boa grana negociando o jogador até o início da temporada. fogão de olho.

Quando reapareceu no futebol paraense, ainda em dezembro de 2010 com a camisa do Ananindeua, na disputa da primeira fase do Campeonato Paraense de 2010, o atacante Rafael Oliveira era olhado com muita desconfiança. Mesmo os gols que fizeram dele vice-artilheiro da fase e as boas atuações pareciam não ser suficiente para apagar a última impressão deixada. Em 2008 ele apareceu muito bem com a camisa bicolor e era tratado como grande promessa. Mas, menos de um ano depois, saiu da Curuzu pela portas dos fundos com o rótulo de jogador problema, de comportamento errático e que não daria certo no futebol. Mas os dois últimos anos foram de retomada na carreira e podem culminar na ida para um clube da primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

No momento, Rafael é a jóia da coroa bicolor. É ele quem encabeça a lista de cinco nomes que o emissário do clube, Fred Carvalho, levou ao Rio de Janeiro e São Paulo. Na primeira cidade, ele encontrou-se com membros da diretoria do Botafogo-RJ. Na segunda, não disse nada, mas teria se reunido com representantes da Portuguesa de Desportos-SP. O fato é que o Papão quer lucrar com a base e, aí um sinal de pés no chão, não pensa em ter esse lucro de imediato. Terminar a temporada sem fechar ao menos essa transação é encarado pelos alvi azuis como um fracasso.

A ideia bicolor é vender partes dos direitos federativos do atleta a um grupo de investidores, o que é cada vez mais normal no Brasil, para que este negocie com os clubes num patamar mais alto. Todos de olhos em futuras transações para fora do país. "O Rafael não está sendo negociado através de imagens em DVD. Quem está interessado nele é porque o conhece de antemão."

De fato, parte da virada na carreira do atacante ocorreu em 2010, quando disputou o Campeonato Carioca pelo Boavista-RJ, antes ele tinha passado pelo gaúcho São José-RS. Nesses dois clubes, longe de Belém, não só aprendeu a dar mais valor ao lado profissional como teve a oportunidade de trabalhar mais a parte física. Tanto que, ao retornar ao futebol local, surpreendeu a muitos com o condicionamento físico apresentado e a força física que mostrava.

Os quatro treinadores que passaram pela Curuzu esse ano elogiavam constantemente ao atacante. Curiosamente, um deles, Édson Gaúcho, foi quem o dispensou dois anos. Não por menos, era o que demonstrava mais entusiasmo com ele. "Fico muito feliz em ver o Rafael desse jeito, profissional e com a cabeça do lugar, tecnicamente ele é muito bom e tem lugar no elenco de qualquer clube do Brasil", dizia.

PAYSANDU

GOLEIROS
Paulo Victor e Paulo Eduardo

LATERAIS
Yago, Cláudio Allax, Bray, Cleilson e Rodrigo Cardoso*

ZAGUEIROS
Tobias, Edilson Belém, Cleilson, Thiago

VOLANTES
Vânderson*, Billy, Neto, Danilo e Mariano Rubbo*

MEIAS
Andrey, Djalma, Thiago Potiguar, Robinho, Netinho, Kaê
e Marquinhos

ATACANTES
Héliton, Rafael Oliveira, Zé Augusto*, Juba, Luan, Nenê
Apeú e Bartola.
* Com contratos por renovar

**Fonte JAmazonia

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