O incrível empate que o Paysandu cedeu ao Santa Cruz (PE) no final do jogo, nos últimos cinco minutos da etapa complementar, quando vencia por 3 a 1, deixou inúmeros torcedores do clube chateados. Mas, o lance do gol de Régis, aos 32 minutos do segundo tempo demonstrou a principal virtude louvada pelo torcedor alviazul: a garra.
O tricolor pernambucano tentava marcar o gol de empate a qualquer custo. Em uma roubada de bola pelo lado direito da defesa bicolor, o volante Fabinho viu o ala direito Régis livre e lançou. O jogador do Papão dominou a bola, passou por Chicão e correu em direção ao gol de Fred. Cara a cara com o goleiro, chutou forte no canto direito fazendo o terceiro gol. No percurso até chegar à área adversária, Régis foi puxado, agarrado e até sofreu uma tentativa de pontapé, tudo na intenção de pará-lo, porém, com muita vontade, o jogador bicolor superou tudo e marcou.
Essas virtudes, demonstradas pelo lateral direito do Papão, não são compartilhadas por boa parte dos atacantes do futebol brasileiro, que em situação igual, iriam preferir cair e acusar a falta. Régis deu uma aula aos atacantes do Papão marcando o belo gol. “Sabíamos que era um momento que estávamos à frente do placar e poderíamos ampliar o resultado. Então eu tive que ir com a força, mesmo com o cansaço, por estar na metade do segundo tempo, e conseguir fazer o terceiro gol”, analisa Régis. O jogador lamenta o empate sofrido no final do jogo, mas louva a vontade demonstrada pela equipe. “São coisas que acontecem no futebol, mas temos que ressaltar a garra da equipe”, conclui.
**Fonte DiariodoPará/Bola
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