Torcedores apontam problema e desconfiança impera

Até agora, o Paysandu fez quatro jogos no Campeonato Brasileiro  da Série C acumulando sete pontos, duas vitórias, um empate e uma derrota. O Papão está no competitivo Grupo A. E na próxima segunda-feira (30) o Papão recebe o sempre perigoso Águia de Marabá, no estádio Mangueirão, pela quinta rodada. A campanha, prejudicada pelo tropeço diante do Fortaleza, em casa ainda não é bem avaliada pelos torcedores.

As principais reclamações envolvem o sistema de jogo adotado por Roberval Davino, que, segundo eles, limita-se as jogadas altas para o grandalhão Kiros. “Os jogadores tentam lançar a bola para o Kiros, mas não tem muito sucesso”, reclama o estudante Felip Morhy, 18 anos. Para Morhy, os problemas de finalização que o Paysandu acusou durante o estadual persistem. “Ainda continua perdendo as chances. E uma equipe que tem um lateral (Yago Pikachu) como artilheiro na temporada e tem sérios problemas ofensivos e no meio campo, na criação”, argumenta. Entretanto, o estudante reconhece que a equipe melhorou bastante em relação ao Campeonato Paraense, principalmente com a chegada de Davino. “Acho que ele é um bom técnico, ajeitou a equipe”, diz Felip. “Só que não indica bem os jogadores. Fabinho e Alex William fora rebaixados para a Série A2 do Paulista pela Catanduvense (SP) e ainda estão contratando o Pantico que foi dispensado de uma equipe da Série D”, lamenta.

Não tão crítico quanto Morhy, André Pacheco, 27 anos, gerente de sistemas, reconhece que o elenco bicolor ainda é carente para jogar as 14 rodadas restantes. “Ainda tem carências profundas, como a lateral esquerda”, fala. “Mas eu acredito que temos chance de subir, diferente do ano passado. Jogadores e comissão técnica estão fechados e jogam com garra, coisas que gostamos de ver”, completa.

**Fonte Diário do Pará