Entre a comissão técnica e atletas do Paysandu, uma coisa pesa: as chances de gols desperdiçadas nos últimos jogos. Após a partida de domingo passado, quando o time empatou com o Guarany de Sobral em pleno Mangueirão, quatro empates seguidos na Série C foram acumulados pelos bicolores. A falta de vitórias já provoca a revolta de alguns torcedores. No embate contra o Guarany, os objetos atirados no gramado, já no fim do jogo, ilustraram o sentimento.
Pensando nisso, o técnico Givanildo Oliveira preferiu deixar o atacante Rafael Oliveira no banco de reservas para dar lugar ao reestreante Moíses. Rafael é um dos que mais sofre com a pressão da torcida, que o acusa também de ser jogador de balada. E Giva não esconde a preocupação com o lado emocional do grupo. “Geralmente, tenho duas conversas com o grupo. Só até agora (sexta-feira), já conversei três vezes. Deixamos escapar pontos dentro de casa que estão fazendo falta. Se tivéssemos conquistados eles, iríamos para o jogo fora de casa muito mais tranquilos. Mas, temos que evitar essa ansiedade”, ensina.
E ela, a ansiedade, foi o ponto em comum para explicar a falta de sorte na pontaria dos atacantes. Segurando ela, tudo fica mais fácil. O goleiro Dalton, que lembra que a defesa do Papão é a segunda melhor do grupo, diz que é preciso estar sempre “ligado” para manter essa calma. “Se todo mundo tiver o foco, tiver objetivo e não desligar até o fim, dessa maneira a gente vai conseguir evitar 100% dos gols ali atrás. Precisamos ter um pouco mais de atenção nos setores, não só o ataque precisa melhorar”, expõe o arqueiro.
**Fonte Diário do Pará
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