Agora, em 2012, as duas equipes duelam novamente, e outra vez o Paysandu saiu no prejuízo. Pela 9ª rodada, o resultado foi 1 a 1, mas extra-campo a derrota foi dolorosa. Parte da torcida, insatisfeita até ali, protagonizou um vergonhoso episódio, arremessando objetos no gramado que custou ao clube a perda de dois mandos de campo, mais multa.
E agora? Lá em Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero, ou “Padim Ciço”, como preferem os devotos, a fé é grande, tão quanto a dos paraenses na “Nazica”, puxando na intimidade. Vale tudo? Pode ser! “É importante na vida de qualquer ser humano acreditar em alguma coisa. Deus é um só. Você precisa trabalhar, lógico, se apegando, mas a religião não entra em campo. Eu acredito no trabalho e na doação, a mística existe, mas se fé fosse tudo, o Campeonato Baiano só terminava empatado’”, diz Lecheva.
Até quem não pertence à cultura de nortistas e nordestinos entende os motivos da fé, mas em campo, é Deus no céu e futebol na terra. “Eu sou católico, mas não procuro me apegar muito na religião. Me apego em Deus e procuro fazer o trabalho”, reitera Fábio Sanches. Tudo bem, fé e devoção à parte, o importante é o resultado, de fato, mas não custa nada deixar o desejo. Paysandu e Icasa, Pará e Ceará, rivalidade que deu nome a um torneio durante muitos anos e mais uma vez se reescreve nesta Série C. Vai que a “Nazica” dá aquela força... O futebol paraense agradece.
**Fonte Portal DOL
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