Depois de dois dias de muita comemoração, hoje o elenco do Paysandu volta ao batente, já que em três dias volta a campo na primeira partida da semifinal da Série C do Campeonato Brasileiro. Sexta-feira o Papão recebe o Icasa-CE em Paragominas, no jogo de ida. A partida de volta está marcada para o dia 22, em Juazeiro do Norte (CE). Para o primeiro jogo, o técnico Lecheva não contará com o zagueiro Marcus Vinícius, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Thiago Costa e Pablo são as opções imediatas dentro o elenco.
O volante Vânderson pode também não jogar. O jogador sente dores na coxa direita e quase não entra em campo contra o Macaé-RJ. Se as dores persistirem, o capitão bicolor pode ser poupado. Leandrinho, Neto e Júnior Maranhão brigam pela vaga.
Além dessa troca, o técnico bicolor terá um motivo de apreensão para os 90 minutos. Ao todo, sete jogadores, sendo cinco deles titulares, estão pendurados com dois cartões amarelos: Alex Gaibu, Fábio Sanches, Kiros, Rafael Oliveira, Yago, Dalton e Thiago Costa. Destes, apenas o goleiro Dalton estará de fora, já que ainda se recupera de uma cirurgia no ombro e só volta aos gramados em 2013.
O Paysandu vai tentar vencer o Icasa pela primeira vez na história. Nas quatro partidas disputadas até aqui, o Verdão do Cariri ganhou duas vezes e empatou outras duas. Os quatro jogos valeram pela Série C, sendo que dois foram em 2009 e os outros dois na primeira fase da Terceirona deste ano.
Na reapresentação de hoje, o elenco saberá qual a decisão da diretoria quanto a viagem a Paragominas. Originalmente, o presidente bicolor era terminantemente contrário ao retorno à Arena Verde, mas a menos que consiga o quase impossível, convencer a Justiça Desportiva a deixar o jogo em Belém, vai ter mesmo que levar a partida a Paragominas.
Ontem de manhã, a CBF divulgou a tabela das semifinais da Série C (ver quadro). Ontem, também o Paysandu, por meio do advogado Osvaldo Sestário, tentou no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) reverter a pena de perda de quatro mandos de campo, um já cumprido. A tentativa bicolor é transformar a punição em ação social. A possibilidade é remota e beira o impossível. Seria uma decisão inédita da Justiça Desportiva brasileira. O próprio advogado bicolor, em entrevista ao Globoesporte.com, admitiu isso.
'É uma chance remota, praticamente inexistente. Esse tipo de conversão de pena de mando de campo nunca aconteceu no futebol brasileiro e não levo muita fé de que o STJD aceite. Existe conversão de punição de atletas de um ano para o outro', disse Osvaldo Sestário.
**Fonte JAmazonia
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