Coincidência ou destino? Chame do que quiser, mas o fato é que o atacante reserva do Paysandu, Rafael Oliveira, tem sorte quando o adversário é o Macaé. Do banco, ele assistiu o desenrolar da partida e teve tempo de sobra para recordar 2009. Ano em que marcou duas vezes contra a equipe do Rio de Janeiro na decisão da Série D do Brasileirão. Na época, ele ainda vestia a camisa do São Raimundo. Hoje, a camisa que veste é diferente, mas a presa foi a mesma: o Macaé, também em um jogo decisivo, agora pelo primeiro jogo das quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro.
Rafael assistiu o primeiro tempo todo do banco de reservas. Quando entrou, tratou logo de confirmar novamente que é o carrasco oficial do Macaé. Levou menos de dois minutos para o atacante abrir o placar para o Paysandu e complicar a partida para o Alvianil Praiano.
– Estava ali, ansioso, louco para entrar. O time deles estava retrancando, mas sabia que assim que saísse o gol a gente conseguiria jogar, fazer aquele jogo que o Paysandu fez nas últimas partidas. Fizemos dois gols, podíamos fazer mais, agora é trabalhar para o jogo de volta. Não é fácil jogar com a pressão de ter que fazer esse torcedor feliz. Nós nos doamos para que essa massa saísse daqui festejando – disse.
Ao final do jogo, sorrindo, acenando para a torcida, Rafael Oliveira não deixava de olhar para o banco de reservas. Talvez soubesse que, às vezes, é muito melhor ser um 12º jogador e ser decisivo, estar no momento certo, na hora certa. O atacante não nega e diz que é 'iluminado'.
– Esse gol foi um momento especial. Sempre peço a Deus para me iluminar, e com o apoio do Lecheva, dos meus companheiros e do presidente (Luiz Omar), consegui ajudar o Paysandu. Relembrei aquele título com o São Raimundo e na hora do gol até saiu lágrimas. Respeito o Macaé, mas se tiver oportunidade vou fazer os gols que aparecerem. Sou iluminado. A minha estrela voltou a brilhar – finaliza
**Fonte GloboEsporte/RJ
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