A boa vantagem conseguida no primeiro jogo das oitavas de final não ilude ninguém no Paysandu. Para confirmar as grandes chances de acesso, o grupo treinado por Lecheva, no qual os jogadores se tratam como irmãos, prepara-se nesta semana para o desafio esquecendo o mundo à volta - incluindo os salários atrasados.
Foi o que garantiu o volante Leandrinho, após o treino que o Papão fez ontem, na Curuzu. Desde que iniciou sua saga para conquistar uma vaga na Série B, o Paysandu nunca se viu em situação tão confortável quanto a que adquiriu após bater o Macaé, dono da melhor campanha da primeira fase, por 2 a 0. Porém, nem mesmo a grande vantagem - que classifica o Paysandu com empate ou até derrotas por um gol de diferença ou dois, desde que marque um - e o conforto por ter apresentado um bom futebol na primeira parte da disputa, deixam o time tranquilo.
Quem assegura isso é Leandrinho. "Agora estamos com os pés no chão. Não ganhamos nada: a disputa é de dois jogos e vencemos um. Temos que ter tranquilidade, humildade e trabalhar bem durante a semana. Vai ser uma batalha", disse. Leandrinho sabe que o Macaé não conquistou a melhor campanha do Grupo B à toa: as virtudes do time treinado por Toninho Andrade foram percebidas de perto pelo Papão. "É uma grande equipe, que marca por zona, desde o próprio campo. Todos os setores têm qualidade. Temos que ir com cuidado, assim vamos sair com a vitória", afirmou o volante, que credita a vitória ao espírito vencedor que o Papão mostrou em Paragominas.
O momento de concentração é tão alto e a união do elenco tão forte que os problemas extracampo vividos pelos bicolores agora estão "suspensos": depois de uma conversa com o presidente Luiz Omar Pinheiro, Leandrinho garante que a confiança mútua foi restabelecida. "Independentemente de receber ou não, aqui estamos todos unidos. Somos um grupo, não há briguinha, biquinho. Somos irmãos. Vamos com tranquilidade para cumprir nossa parte e ele vai cumprir a dele", afirmou.
**Fonte JAmazonia
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