terça-feira, 26 de novembro de 2013

Debandada geral no papão

Vagner Benazzi já disse adeus e Diretoria não sabe nem quem viaja para enfrentar o Sport Recife, sábado

último que sair, apague a luz. O começo da semana de treinos do Paysandu visando à partida contra o Sport Recife-PE, sábado, fora de casa, válida pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, bem que poderia ter esse lema. Praticamente rebaixado para a Série C do ano que vem, os bicolores precisam vencer o Leão pernambucano por seis gols de diferença e ainda torcer por um empate no jogo entre Atlético-GO e Guaratinguetá-SP. Para o confronto do final de semana, o time não terá mais a comissão técnica capitaneada por Vagner Benazzi e será comandado pelo auxiliar técnico Rogerinho Gameleira. Alguns jogadores também não viajarão. A diretoria ainda não divulgou a lista oficial dos liberados, mas o treinamento de ontem à tarde deu mostras que o grupo será reduzido já para essa partida.
Para o auxiliar técnico, o importante é que quem for relacionado mostre hombridade no adeus do Papão ao Campeonato Brasileiro. "Temos que sair com dignidade. Vamos ver nos treinos quem mostra comprometimento para ir. Espero que dê tudo certo. Tem alguns jogadores que vão sair e nem vão para o jogo. Quem treinar é sinal de que deve ficar à disposição."

De acordo com Rogerinho, parte dos que não devem permanecer para a próxima temporada, com exceção dos suspensos meio-campista Djalma, Zé Antônio e Vânderson e de Raul, zagueiro que tem contrato com o Sport e não enfrenta seu antigo clube. "Já estamos trabalhando no planejamento para o ano que vem. Esse ano tivemos poucos atletas comprometidos com a causa, o que deve ser colocado em pauta e evitado para o ano que vem. Quem fica com tudo bem ganhando, perdendo ou empatando, então não serve para o Paysandu".

Em entrevista ao Globoesporte.com, Vagner Benazzi falou dos problemas que enfrentou desde que foi contratado em setembro. Mesmo sem citar nomes, comentou que o elenco não é forte o suficiente para a competição. "Nunca critico quem comando, mas quem trouxe os jogadores. Alguns se doaram, mas nem sempre os jogadores que entravam conseguiam suprir a ausência dos titulares. Foram quatro treinadores ao longo da competição e eu fui o último", disse. "Eu não tive chance de contratar, mas aceitei o desafio. Encontrei um grupo desunido e todo mundo viu que o vestiário ficou diferente, com os jogadores brincando uns com os outros. Mas isso não foi o suficiente. Os adversários foram melhores, não posso negar."


Ainda assim, o treinador não descartou uma volta para dirigir o clube no futuro, o que seria sua terceira passagem pela Curuzu. "Não costumo dizer que não vou mais retornar para os clubes que trabalho. Isso quem vai analisar são os dirigentes. Adorei a minha primeira passagem pelo Paysandu, assim como essa, mas faltou um grupo mais forte. É preciso investir mais para se ter os resultados."

**Fonte JAmazonia

Um comentário:

  1. Tchau,Benazzi! E leve embora com você esse Diego Barboza,seu protegido e que encheu o saco de todo mundo. Joga nada esse cara.

    gar

    ResponderExcluir