Dois dos titulares do ano passado e garantidos no time deste ano, o lateral direito Yago e o meia Djalma vivem a expectativa de ser negociados. O primeiro admite que uma transação com o Goiás-GO pode sair a qualquer momento. O segundo garante não pensar no assunto no momento. Semana passada houve uma reunião preliminar de Pikachu, seus representantes e o diretor jurídico do Papão, o advogado Alberto Maia, mas, com a ausência do presidente Vandick Lima, a reunião serviu apenas para dirimir algumas dúvidas. Com o mandatário bicolor em Belém desde segunda-feira, hoje o pai e o representantes do atleta devem se encontrar com o presidente para conversar sobre a proposta do clube goiano.
"É difícil falar sobre isso. Tenho contrato até 2015 e enquanto minha transferência não é definida, tenho que cumprir minhas obrigações, que é trabalhar. Enquanto isso, fico treinando e jogo se for escalado. Amanhã (hoje) à tarde haverá uma reunião e fica a cargo do clube se jogo ou não", comentou Yago.
Em 2012, Pikachu teve parte dos direitos federativos negociados pelo então presidente Luiz Omar Pinheiro e com o aval do Conselho Deliberativo, que concordou com a venda por R$ 700 mil ao empresário paulista Luís Oliveira. A atual proposta do Goiás, clube da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, é de R$ 900 mil. Como o Papão terá que ressarcir o investidor, a quantia foi considerada insatisfatória pelos dirigentes bicolores.
O caso de Djalma é menos imediato. O jogador afirmou ter recebido proposta para jogar o Paulistão, mas sem garantia de que teria contrato para o restante do ano. Daí disse ter preferido permanecer na Curuzu. "Quando for para sair vai ser numa boa. Tive três propostas, todas para disputar o Campeonato Paulista, e meu empresário queria que eu fosse. Mas são três ou quatro meses de empréstimo e isso não é garantia. O Paysandu tem um calendário cheio. Mas isso a gente conversa. O importante é que estou bem aqui", garantiu.
Recentemente, o jogador teve o nome envolvido numa polêmica com parte das organizadas, que afirmavam que ele teria postado numa rede social que gostaria de ser negociado com outro clube, podendo ser até o Remo. Djalma negou ter escrito qualquer coisa semelhante e classificou os boatos como mentirosos. "Isso é mentira, falaram que eu e o (Ricardo) Capanema iríamos para o Remo. Se fosse para sair do Paysandu seria para um time de fora. Até tive propostas, e a diretoria sabe disso. Eu estou feliz aqui, recebo em dia e trabalho com prazer", argumentou.
**Fonte JAmazonia
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