Marcos Paraná, que voltou ao Paysandu na rodada passada, acredita na classificação bicolor
Depois de quase 50 dias recuperando-se de uma lesão que, a priori, o tiraria da temporada, o meia Marcos Paraná conseguiu uma surpreendente recuperação e voltou a campo na vitória de 3 a 0 sobre o Crac-GO, em Catalão (GO), na rodada que valeu a surpreendente classificação bicolor para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Contra o Tapajós, sexta-feira, ele jogou no primeiro tempo e chegou a fazer um gol em uma cobrança de pênalti. Ele sabe que ainda não deve chegar tão bem fisicamente diante do Tupi-MG, no próximo sábado, mas dentro do elenco ninguém deve estar tão motivado quanto ele.
“Ainda falta bastante. Sinto um pouco fisicamente e errei umas bolas que não costumo, mas aos poucos a gente vai voltando a uma melhor condição”, comentou. “Estou muito feliz, muito motivado. O grupo me recebeu de volta muito bem, fui citado na preleção antes do jogo com o Crac. Se não fui brilhante, sei que ajudei dentro e fora de campo. Eu sei o que fiz para voltar a jogar um mês e meio antes do previsto. Estou muito feliz, espero poder jogar e o Mazola sabe o quanto quero ser útil”, completou Paraná.
O meia acredita que depois de tudo o que o Paysandu passou, o time chega muito forte no mata-mata. Ele reconhece a força da equipe mineira, mas garante que as forças chegam praticamente iguais a essa decisão em duas partidas. “É outro campeonato com o fim da primeira fase. Muitas equipes de qualidade ficaram para trás e nós mesmos demoramos a nos encontrar. Nos últimos jogos conseguimos um bom nível e chegamos bem ao mata-mata. Agora, é estudar bem o adversário e impor nosso ritmo no Mangueirão. A nossa confiança voltou com tudo em um momento muito bom. Respeitamos demais o Tupi pela campanha que fez, mas conhecemos nossa equipe, sabemos o que fizemos para chegar aqui e podemos chegar ao acesso.”
Para Paraná, a expectativa de Mangueirão lotado no fim se semana é algo que deixa a todos ansiosos no clube, mas reconhece que só isso não será suficiente para acuar o Galo. O Papão terá que jogar como nunca para sair na frente no mata-mata. “Torcida sempre ajuda. Nesse momento ela com certeza vai nos apoiar e temos que corresponder em campo. Quanto ao Tupi, lá tem muita gente experiente e não deve sentir muito, não. No Mangueirão a torcida fica longe e quem sabe não se influencia tanto. Teremos que vencer dentro de campo, teremos que fazer nosso papel.”
**Fonte JAmazonia
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