Diretoria do Paysandu corre para achar um jogador para o setor antes do começo do Parazão 2015
Faltam pouco mais de 20 dias para o Paysandu estrear oficialmente na temporada 2015, quando a torcida e a própria diretoria nutrem esperanças de títulos. O Campeonato Paraense é quase uma obrigação, enquanto que a Copa Verde é uma obsessão. Mas as competições são meras coadjuvantes diante do desejo de fazer uma Série B competitiva, de forma a ficar distante da zona de rebaixamento. Se os objetivos são variados, o caminho até eles é bem menos glorioso.
Apesar de ser um clube de Segunda Divisão, o orçamento do Papão não permite tanta ousadia em um momento fundamental, que é a montagem do elenco. É o que alega a diretoria do clube. E alguns problemas evidenciam a política pé no freio alviceleste. Talvez, a principal delas, é a ausência de sequer um especialista em uma posição chave, a lateral-esquerdo.
É um verdadeiro espaço a ser preenchido. A ausência de um candidato a dono da posição aflige qualquer observador das cenas diárias do estádio da Curuzu. Alberto Maia, presidente do Paysandu, tentou esclarecer a situação. “O grupo Novos Rumos vem implementando uma responsabilidade financeira e fiscal dentro do Paysandu, mesmo que pra isso, se sacrifique um pouco as contratações. Já deixei claro que não vou conduzir o Paysandu de outra forma. É claro que quero vencer, mas tenho que manter equilíbrio, ter um bom discernimento para fazer contratações no momento certo”. O discurso é coerente, mas é bom a diretoria se apressar e acertar com, ao menos, um jogador para a posição, sob pena de comprometer a competitividade do grupo. Não há peças disponíveis para o setor, a não ser que a opção seja a inclusão imediata do garoto Caio Ribeiro, que participa da Copa São Paulo e Futebol Júnior. E o próprio supervisor do departamento de futebol, Sérgio Papellin, lamentou a dificuldade para fechar com um lateral esquerdo. “Se vier um, estou feliz”, afirmou.
**Fonte JAmazonia
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