Meio-campista Augusto Recife vira xodó da torcida do Paysandu após campanha na Terceira Divisão
Quando subiu ao gramado do estádio Leônidas Castro, na segunda-feira, dia cinco de janeiro, o veterano volante Augusto Recife deu sequência a uma relação de extrema simpatia com a torcida bicolor. Recife foi aplaudido de pé e os mais exaltados chamavam o jogador pelo apelido que carrega, lembrando a capital de Pernambuco. O futebol aproximou as regiões. “As cidades de Belém e Recife são parecidas, pelo calor, paixão pelo futebol, povos simpáticos, que te abraçam mesmo. Eu acho que isso facilitou a minha adaptação a Belém”, explicou Augusto Recife, considerando-se seja ele um “estrangeiro”, já adaptado à região. É claro que o bom futebol contribuiu para tanto.
Augusto Recife não chegou a Belém tão badalado como alguns companheiros. Mas, por aquelas ironias, comuns no mundo da bola, foi uma das contratações alvicelestes mais bem-sucedidas dos últimos tempos. Experiente, aos 31 anos, ostentando títulos e passagens marcantes por equipes do porte do Cruzeiro, por exemplo, Augusto Recife logo mostrou futebol para provar que ainda tinha muito a dar por uma das paixões do futebol de Belém.
Seu futebol moderno, com qualidade para fazer desarmes precisos, além de excelente condição para trocar passes, o fizeram uma peça fundamental em meio à temporada 2014. Segurou a braçadeira de capitão algumas vezes. E se não bastasse ser uma espécie de ponto de equilíbrio no setor de meio-campo, ainda chamou a responsabilidade para cobrar pênaltis, barrando o incontestável Pikachu, então cobrador oficial. No Parazão, fez dois gols, batendo infrações da marca da cal. Uma delas, em um clássico Re-Pa. A eficiência, logo, o tornou um dos jogadores referências do grupo, que acabou vice-campeão brasileiro da Série C. A conquista do acesso à Série B paralisou Belém, lembra Recife. “A festa foi bonita, a cidade ficou com as cores do Paysandu.”
**Fonte JAmazonia
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